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Grã Bretanha retira parte de funcionários de embaixada líbia

As autoridades britânica têm temores quanto a segurança de seus funcionários pela recente crise política no país


	O ministro das Relações Exteriores britânico, William Hague: grupos de milicianos líbios sitiam há mais de dez dias os ministérios da Justiça e das Relações Exteriores
 (Mohammed al-Shaikh/AFP)

O ministro das Relações Exteriores britânico, William Hague: grupos de milicianos líbios sitiam há mais de dez dias os ministérios da Justiça e das Relações Exteriores (Mohammed al-Shaikh/AFP)

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Da Redação

Publicado em 10 de maio de 2013 às 13h03.

Londres - O Reino Unido decidiu retirar temporariamente parte dos funcionários de sua embaixada em Trípoli, devido aos temores de segurança pela recente crise política no país, anunciou nesta sexta-feira o Ministério britânico das Relações Exteriores.

"Dadas as implicações de segurança da atual incerteza política, a embaixada britânica retira temporariamente um pequeno número de pessoal, principalmente os que trabalham em apoio dos ministérios afetados pelos últimos acontecimentos", declarou um porta-voz do ministério.

A embaixada continua aberta normalmente, segundo a fonte.

Grupos de milicianos líbios sitiam há mais de dez dias os ministérios da Justiça e das Relações Exteriores apesar da adoção da controvertida lei que reclamavam e que excluirá da vida política as pessoas que ocuparam cargos públicos durante o regime do deposto ditador Muamar Kadhafi.

Os milicianos exigem a demissão do primeiro-ministro líbio Ali Zeidan, que anunciou na quarta-feira uma reforma ministerial para tirar o país da crise e evitar um novo conflito.

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