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Grã-Bretanha espera 2 milhões de grevistas contra reforma

Segundo o governo, a paralisação pode custar 500 milhões de libras à crítica economia britânica e destruir empregos

O operador de Heathrow pediu às companhias aéreas que reduzam em até 50% o número de passageiros
 (Steve Parsons/AFP)

O operador de Heathrow pediu às companhias aéreas que reduzam em até 50% o número de passageiros (Steve Parsons/AFP)

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Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2011 às 10h33.

Londres - Os sindicatos britânicos esperam que até dois milhões de trabalhadores do setor público integrem a greve convocada para esta quarta-feira para protestar contra uma polêmica reforma das aposentadorias, que os fará, segundo os manifestantes, "trabalhar mais e receber menos".

A greve, que, segundo o governo, pode custar 500 milhões de libras à crítica economia britânica e destruir empregos, afetará principalmente as escolas, embora também estejam previstos grandes transtornos nos aeroportos.

O operador de Heathrow, maior do mundo em tráfego internacional, pediu às companhias aéreas que reduzam em até 50% o número de passageiros de seus voos com chegada prevista para quarta-feira, para prevenir um eventual caos.

Caso contrário, o BAA previu esperas de até 12 horas para passar pelo controle de passaportes e, consequentemente, "anulações em massa" de partidas.

Para mitigar esta situação, o governo britânico recrutou voluntários entre seus funcionários para substituir os até 18 mil agentes de imigração que podem não se apresentar em seus postos, e não descartou recorrer ao exército caso necessário.

"A segurança das fronteiras britânicas continua sendo nossa prioridade principal. Os planos de contingência estão prontos e estamos satisfeitos de que a segurança será mantida", declarou o vice-ministro do Interior, Oliver Henley, em um comparecimento à Câmara dos Comuns.

A greve, que também pode afetar a saúde, os transportes, os tribunais e até os museus, conta com um apoio de cerca de 30 organizações sindicais, incluindo a principal de trabalhadores do setor público, Unison, e a maior do país, Unite.

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