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Grã-Bretanha envia drones a missões de vigilância na Síria

Decisão surge depois de o governo turco ter dito que iria permitir que combatentes curdos iraquianos reforçassem o contingente dos curdos na cidade de Kobani


	Kobani: até agora, a Royal Air Force realizou cerca de 38 missões de combate no Iraque
 (Aris Messinis/AFP)

Kobani: até agora, a Royal Air Force realizou cerca de 38 missões de combate no Iraque (Aris Messinis/AFP)

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Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2014 às 08h06.

Londres - A Grã-Bretanha informou nesta terça-feira ter autorizado o envio de drones armados e desarmados para missões de vigilância sobre a Síria "muito em breve", a fim de reunir informações sobre o militantes do Estado Islâmico (EI).

A decisão da Grã-Bretanha surge depois de o governo turco ter dito na segunda-feira que iria permitir que combatentes curdos iraquianos reforçassem o contingente dos curdos na cidade síria de Kobani, na fronteira da Turquia.

O ministro da Defesa da Grã-Bretanha, Michael Fallon, disse que os drones Reapers e Rivet Joint voariam sobre a Síria como parte de "esforços para proteger nossa segurança nacional contra a ameaça terrorista que emana de lá".

Mas, em uma declaração escrita ao Parlamento, ele sublinhou que os Reapers não seriam autorizados a usar suas armas na Síria, algo que iria requerer "permissão adicional", segundo afirmou, ou seja, uma votação no Parlamento. Fallon anunciou na semana passada que a Inglaterra estava enviando drones armados Reapers para realizar ataques aéreos contra Estado Islâmico no Iraque.

Até agora, a Royal Air Force realizou cerca de 38 missões de combate no Iraque.

O Parlamento aprovou ataques aéreos no Iraque no mês passado, depois de um pedido do governo iraquiano. Mas a Grã-Bretanha não está realizando bombardeios na Síria. Fallon já havia dito que ataques no território sírio exigiriam aprovação parlamentar fresco.

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