Mundo

Governo Trump proíbe entrada de Cristina Kirchner nos EUA

Secretário de Estado, Marco Rubio, disse em um comunicado que a ação do governo Trump torna a ex-presidente argentina e seus familiares inelegíveis para entrar no país

Cristina Kirchner, ex-presidente da Argentina (AFP/AFP Photo)

Cristina Kirchner, ex-presidente da Argentina (AFP/AFP Photo)

EFE
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 21 de março de 2025 às 17h47.

Última atualização em 21 de março de 2025 às 18h15.

Tudo sobreEstados Unidos (EUA)
Saiba mais

O governo dos Estados Unidos anunciou nesta sexta-feira sanções contra a ex-presidente argentina Cristina Kirchner e o ex-ministro federal do Planejamento Julio de Vido por sua "participação em atos significativos de corrupção durante seus mandatos públicos".

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, disse em um comunicado que a ação do governo Trump torna eles e seus familiares imediatos inelegíveis para entrar nos Estados Unidos.

A declaração concluiu que tanto Fernández quanto De Vido "abusaram de suas posições ao orquestrar e se beneficiar financeiramente de vários esquemas de suborno relacionados a contratos de obras públicas, resultando no roubo de milhões de dólares do governo argentino".

O ministro das Relações Exteriores dos EUA lembrou que "vários tribunais" condenaram ambos por corrupção, "minando a confiança do povo argentino e dos investidores no futuro da Argentina".

"Os Estados Unidos continuarão a promover a responsabilização daqueles que abusam do poder público para ganho pessoal. Essas sanções reafirmam nosso compromisso com o combate à corrupção global, inclusive nos níveis mais altos do governo", concluiu Rubio.

Em novembro do ano passado, o Tribunal Federal de Cassação Penal da Argentina confirmou a pena de seis anos de prisão e a "inabilitação perpétua para o exercício de cargos públicos" de Fernández em um caso conhecido como "Vialidad", que investigou irregularidades na concessão de 51 contratos de projetos rodoviários a empresas de propriedade do empresário Lázaro Báez durante sua gestão e a de Néstor Kirchner (2003-2007).

A sentença original contra a ex-presidente, proferida em dezembro de 2022, marcou a primeira condenação criminal contra ela e gerou forte impacto político, embora a líder peronista não tenha sido detida porque a decisão não é definitiva.

Em 14 de fevereiro, ele entrou com um recurso na Justiça para anular sua condenação, enquanto o Ministério Público argentino solicitou o aumento da pena para 12 anos, insistindo na acusação de associação criminosa.

Acompanhe tudo sobre:ArgentinaCristina KirchnerEstados Unidos (EUA)Donald Trump

Mais de Mundo

Israel mata chefe da inteligência militar do Hamas no sul da Faixa de Gaza

Departamento de Justiça dos EUA tenta blindar Trump de processos civis por ataque ao Capitólio

Zelensky descarta possibilidade de missão da ONU ser garantia de segurança para Ucrânia

Secretário de Defesa dos EUA diz que Musk não viu plano de guerra contra a China