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Governo Trump avalia ampliar extração de petróleo do Alasca

O secretário do Interior, Ryan Zinke, assinou um decreto pela revisão nesta quarta-feira em Anchorage, no Alasca

Alasca: o passo deve aumentar a crescente distância política entre o governo Trump e os grupos ambientais (foto/iStockphoto)

Alasca: o passo deve aumentar a crescente distância política entre o governo Trump e os grupos ambientais (foto/iStockphoto)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 31 de maio de 2017 às 20h56.

O governo dos Estados Unidos determinou uma revisão nas reservas de produção de petróleo nas vastas terras públicas do Alasca.

A medida é um passo inicial para potencialmente abrir mais áreas do Estado para extração da commodity, inclusive o hoje protegido Refúgio Nacional da Vida Selvagem no Ártico.

O secretário do Interior, Ryan Zinke, assinou um decreto pela revisão nesta quarta-feira em Anchorage, no Alasca.

O passo deve aumentar a crescente distância política entre o governo Trump e os grupos ambientais, especialmente após o presidente Donald Trump dizer na quarta-feira que poderia desistir do acordo climático de Paris.

A Casa Branca republicana já atraiu críticas por recuos em políticas da época do ex-presidente Barack Obama, como por exemplo quando Trump assinou um decreto em abril para afrouxar regulações para extração de petróleo, particularmente na costa do Alasca.

O decreto de Zinke prevê a atualização de avaliações geológicas tanto dos 23 milhões de acres da Reserva Nacional de Petróleo quanto da planície costeira de 1,5 milhão de acres do Refúgio Nacional da Vida Selvagem no Ártico.

A exploração de petróleo no refúgio recebe há tempos a resistência de grupos ambientais, que citam o valor de sua vida selvagem preservada.

Abrir a área à exploração exigiria uma longa disputa política e legal, já que uma lei teria de ser aprovada no Congresso.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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