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Governo prevê menor importação de petróleo

Menor importação vai acontecer por investimentos nacionais em refinarias, disse o MDIC

A secretária do ministério salientou que o país é um grande participante do mercado de produtos básicos no comércio internacional (Oscar Cabral)

A secretária do ministério salientou que o país é um grande participante do mercado de produtos básicos no comércio internacional (Oscar Cabral)

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Da Redação

Publicado em 5 de janeiro de 2012 às 19h08.

Brasília - A secretária de comércio exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Tatiana Prazeres, estimou hoje que, com mais investimentos em refinarias, o Brasil deve importar cada vez menos produtos da "conta petróleo". Essa conta inclui petróleo bruto, refinado e derivados, entre outros itens. "No conjunto, somos superavitários, mas temos também que importar, o que é natural", disse durante o programa "Brasil em Pauta", da TV NBR.

A secretária salientou que o país é um grande participante do mercado de produtos básicos no comércio internacional. "De fato, o Brasil é muito competitivo no agronegócio, no setor mineral, mas é competitivo também porque investiu muito em tecnologia", argumentou. "É importante lembrar que o Brasil também vende manufaturados", continuou.

Segundo Tatiana, o segmento de material de transporte foi um dos que mais ganharam espaço na pauta exportadora do ano passado. Ela citou que um produto que chamou a atenção em função das vendas foi o de máquinas e equipamentos de terraplanagem. "Temos também destaque para material de transporte, como aviões, automóveis, autopeças, tratores, máquinas e equipamentos, etc.", citou.

Corrente de comércio

A secretária destacou também a importância da diversificação dos destinos brasileiros de exportação. "Hoje, o Brasil vende para diferentes regiões do mundo. O Brasil passou a vender mais para a África, a Ásia e a América do Sul. A diversificação é positiva, pois vivemos momento delicado do cenário internacional, um momento de crise", comentou.

Segundo ela, é importante que o exportador brasileiro busque mais mercados, que sejam mais dinâmicos e que cresçam mais que a média internacional. "Esforço de diversificação dos últimos anos contribui para a economia e para as empresas brasileiras."

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