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Governo pode reduzir imposto se petróleo seguir em alta

Mantega voltou a deixar claro que deverá prevalecer a decisão do governo no que se refere a um futuro aumento do combustível

Caso aumento do Petróleo persista, governo vai intervir, diz Mantega (Luiz Baltar/stock.xchng)

Caso aumento do Petróleo persista, governo vai intervir, diz Mantega (Luiz Baltar/stock.xchng)

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Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2011 às 21h08.

São Paulo - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que não haverá alta de gasolina em abril e que, se houver no futuro essa necessidade, caso o petróleo continue subindo, então o governo poderá reduzir a Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico), que incide sobre a importação e a comercialização de combustíveis, para neutralizar o efeito da alta da gasolina.

Mantega voltou a deixar claro que deverá prevalecer a decisão do governo no que se refere a um futuro aumento do combustível. Esta semana, o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, havia dito que a gasolina iria subir, caso os preços do petróleo se estabilizem perto da cotação atual.

"Olha, eu sou o presidente do Conselho da Petrobras, ministro da Fazenda e acionista majoritário da Petrobras. E sigo orientação direta da presidenta da República. Portanto, posso afirmar que em abril a gasolina não vai subir. Se persistir o aumento do petróleo, aí nós vamos estudar o caso, ver o que fazer", explicou. "Caso isso venha a acontecer, sempre temos a questão da Cide, como nós já fizemos em 2008", relembrou o ministro.

Reservas

Durante entrevista a jornalistas na sede do Fundo Monetário Internacional (FMI), em Washignton, após encontro com ministros de finanças e presidentes de bancos centrais do G-20, Mantega falou ainda sobre reservas internacionais e o fato de o FMI ser contrário ao acúmulo excessivo de reservas. "Nós vamos continuar acumulando reservas. O excessivo acúmulo de reservas é considerado um dos indicadores de desequilíbrio. Eles não estão pensando no Brasil porque as nossas reservas representam 13% do PIB, e sim em outros países onde as reservas representam mais de 50% do PIB", disse.

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