Mundo

Governo Milei nega 'pacto de impunidade' com Bolsonaro por foragidos do 8 de janeiro

Manuel Adorni, porta-voz da Presidência da Argentina, disse que os fugitivos brasileiros são 'efetivamente uma questão judicial'

Manuel Adorni, porta-voz da presidência da Argentina (Luis ROBAYO/AFP)

Manuel Adorni, porta-voz da presidência da Argentina (Luis ROBAYO/AFP)

Agência o Globo
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 19 de junho de 2024 às 14h34.

Tudo sobreArgentina
Saiba mais

O porta-voz da Presidência da Argentina, Manuel Adorni, negou nesta quarta-feira a existência de um "pacto de impunidade" entre o presidente Javier Milei e o ex-mandatário brasileiro, Jair Bolsonaro (PL), para garantir asilo político aos condenados ou investigados por participação nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023 que estão foragidos no país vizinho.

O governo brasileiro deve formalizar o pedido de extradição de 47 fugitivos.

Adorni foi questionado por jornalistas durante uma conferência de imprensa na Casa Rosada. "Quero te perguntar de forma mais política, se você pode me confirmar ou não. Basicamente, se existe um pacto de impunidade, entre Milei e Bolsonaro, para que essas pessoas, supostamente acusadas da tentativa de golpe de Estado, em Brasília, se existe de fato um pacto de impunidade para lhes dar asilo político", perguntou um repórter.

"À sua pergunta, claramente não fazemos pacto de impunidade com absolutamente ninguém. Você se referiu ao Bolsonaro, não, não fazemos pactos de impunidade, nem jamais faremos com ninguém. E, por outro lado, é efetivamente uma questão judicial. A justiça tomará as medidas correspondentes quando chegar a hora de tomá-las e nós as respeitaremos como respeitamos cada decisão judicial", respondeu o porta-voz.

Acompanhe tudo sobre:Javier MileiArgentinaJair Bolsonaro

Mais de Mundo

Presidente interino da Coreia do Sul busca tranquilizar aliados após suspensão de Yoon

Líder da oposição sul-coreana diz que cooperará para estabilizar panorama político

Presidente sul-coreano não comparece a interrogatório com Ministério Público

Milei se aproxima de Trump enquanto mantém relação prática com China e Brasil