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Japão pediu que japonesa desaparecida não viajasse à Síria

Japonesa desapareceu em novembro junto com seu marido, um francês de origem argelina, e teria viajado para a Síria por razões humanitárias


	Bandeira do Estado Islâmico na cidade iraquiana de Rashad: cidadã japonesa está desaparecida desde novembro do ano passado
 (Jm Lopez/AFP)

Bandeira do Estado Islâmico na cidade iraquiana de Rashad: cidadã japonesa está desaparecida desde novembro do ano passado (Jm Lopez/AFP)

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Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2015 às 07h39.

Tóquio - O governo japonês pediu a uma mulher de nacionalidade japonesa desaparecida em novembro junto com seu marido, um francês de origem argelina, a não viajar para territórios controlados pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI), informou neste sábado a agência 'Kyodo'.

O Ministério das Relações Exteriores pediu à mulher em outubro que não viajasse à Síria, região controlada em sua maioria por EI.

O governo disse desconhecer se ela está ainda no território do grupo jihadista.

O casal, muçulmano há cerca de 20 anos, alegou querer participar de atividades humanitárias, segundo as autoridades.

O casal abandonou o aeroporto de Narita com destino à Turquia, na fronteira com a Síria, no início de novembro.

A preocupação com a segurança dos japoneses nessa região disparou depois de o grupo jihadista EI anunciar a execução de dois reféns japoneses sequestrados na Síria, e ameaçar assassinar seus cidadãos 'onde quer que estejam'.

Estes fatos levaram a chancelaria japonesa a retirar, no último dia 7, o passaporte do fotógrafo japonês Yuichi Sugimoto, que trabalha como repórter e fotógrafo freelancer há duas décadas em áreas em conflito, e tinha a intenção de viajar para a Síria. EFE

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