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Governo grego amplia espaços que alojam refugiados em Atenas

A aglomeração e as más condições de saúde nas quais se encontram os refugiados obrigaram as autoridades a preparar um plano para sua recepção e alojamento


	Refugiados chegam em Atenas: espera-se que nos próximos dias as autoridades habilitem mais lugares temporários, enquanto finalizam as estruturas que servirão como centros de amparo permanentes
 (Reuters / Alkis Konstantinidis)

Refugiados chegam em Atenas: espera-se que nos próximos dias as autoridades habilitem mais lugares temporários, enquanto finalizam as estruturas que servirão como centros de amparo permanentes (Reuters / Alkis Konstantinidis)

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Da Redação

Publicado em 29 de setembro de 2015 às 10h59.

Atenas - O governo grego planeja situar em estádios e ginásios de Atenas os milhares de refugiados e migrantes que chegam diariamente ao porto do Pireo e se instalam de forma improvisada nas praças do centro da cidade.

A aglomeração e as más condições de saúde nas quais se encontram os refugiados e migrantes, em sua maioria de origem afegã, obrigaram as autoridades gregas a preparar um plano para sua recepção e alojamento.

Centenas de famílias foram transferidas desde o estádio de Tae Kwo Do, nos arredores da capital - que se adequou provisoriamente devido às chuvas -, às instalações preparadas de Elinikon, o antigo aeroporto internacional de Atenas.

Espera-se que nos próximos dias as autoridades habilitem mais lugares temporários, enquanto finalizam as estruturas que servirão como centros de amparo permanentes.

O ministro de Migração, Yanis Muzalas, e o prefeito de Atenas, Yorgos Kaminis, se reunirão hoje para acordar a mudança direta desde o porto dos refugiados que chegam maciçamente desde a ilhas do Egeu até a capital grega.

Devido à saturação do único centro de amparo que existe em Atenas, a Praça de Victoria se transformou no ponto de encontro para esta população que permanece pelo menos dois dias na cidade, enquanto são preparados para continuar sua viagem para o centro e norte da Europa.

"Não há espaços nem sequer para se sentar", garantiu um dos habitantes, citado pelo jornal "Kathimerini", que vive nos arredores desta praça, que já acumula grandes quantidades de lixo e resíduos.

Somente ontem foram resgatadas 331 pessoas que naufragaram no litoral as ilhas de Lesbos (214), Quíos (29) e Farmakonisi (88).

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