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Governo e partidos cipriotas sugerem Fundo de Solidariedade

O fundo seria uma alternativa para contribuir com o resgate do setor financeiro


	Banco do Chipre: este plano teria uma taxa extraordinária pequena sobre os depósitos privados
 (REUTERS/Yorgos Karahalis)

Banco do Chipre: este plano teria uma taxa extraordinária pequena sobre os depósitos privados (REUTERS/Yorgos Karahalis)

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Da Redação

Publicado em 21 de março de 2013 às 10h09.

Nicósia - O líder do partido governamental cipriota DISY, Averof Neofitu, afirmou nesta quinta-feira que o governo e os partidos tomaram a decisão unânime de criar um Fundo de Solidariedade para contribuir com o resgate do setor financeiro, que poderia ser debatido hoje mesmo no Parlamento.

"Sou otimista de que haverá uma solução. O objetivo de todos é evitar a quebra do Chipre", disse Neofitu ao término de uma reunião entre o presidente cipriota, o conservador Nikos Anatasiadis, com os líderes dos partidos e o Banco Central local.

Neofitu, no entanto, não fez mais comentários sobre a criação do fundo e se limitou a afirmar que o mecanismo poderia ser aplicado mediante um decreto-lei ou uma lei, caso no qual deveria ser debatido no Parlamento, o que poderia ocorrer hoje mesmo.

"Somos membros da União Europeia e da Eurozona e nosso interesse é seguir sendo", disse.

"Todo apoio será bem-vindo, mas estamos na Europa e necessitamos das instituições europeias para ter liquidez", acrescentou em referência ao aviso do Banco Central Europeu (BCE) de que interromperá as injeções de liquidez no país na próxima segunda-feira.

Segundo informações da imprensa cipriota, este fundo incluiria valores imobiliários do Estado e de outros organismos (a Igreja se ofereceu a participar). O mecanismo contaria também com reservas dos fundos de pensões dos empregados públicos.

Este plano teria uma taxa extraordinária pequena sobre os depósitos privados. O presidente do Parlamento, Yannakis Omiru, na saída da reunião com Anastasiadis, no entanto, excluiu qualquer confisco das poupanças. 

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