Mundo

Governo e oposição não entram em acordo no Iêmen

Proposta de tranferência pacífica do poder em até 30 dias não foi aceita e mediador árabe foi saiu do país

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de maio de 2011 às 20h01.

Sana - O secretário-geral do Conselho de Cooperação do Golfo Pérsico (CCG) e mediador entre o governo do Iêmen e a oposição, Abdel Latif al Ziani, deixou nesta quarta-feira o país árabe sem ter obtido a assinatura de um plano para pôr fim à crise política local.

Fontes governamentais disseram à Agência Efe que Ziani viajou nesta tarde com destino a Riad após as duas partes não terem aprovado a iniciativa proposta pelo CCG, integrado por Arábia Saudita, Kuwait, Omã, Catar, Emirados Árabes Unidos e Bahrein.

Essa proposta prevê um prazo de 30 dias para que seja realizada uma transferência pacífica do poder e a realização posterior de novos pleitos parlamentares e presidenciais.

As fontes governamentais informaram que a assinatura do acordo foi prejudicada pela insistência da oposição para que seu representante fosse o presidente da comissão preparatória para o diálogo nacional, Mohammed Salem Basandou.

No entanto, o chefe de Estado iemenita, Ali Abdullah Saleh, insistiu que os opositores fossem representados pelo presidente temporário da aliança de grupos da oposição Encontro Partilhado, Yassin Said Noman.

As fontes disseram que o partido governista Congresso Geral Popular pediu também ao Encontro Partilhado que apresentasse uma autorização por escrito de todos os movimentos estudantis que comandam os protestos.

Esta não é a primeira vez que fracassa uma tentativa de assinatura do plano do CCG. No dia 1º de maio, estava previsto que o acordo fosse selado em Riad, mas Saleh o rejeitou.

Acompanhe tudo sobre:IêmenOriente MédioPolíticaPolítica no BrasilProtestos

Mais de Mundo

Argentina registra décimo mês consecutivo de superávit primário em outubro

Biden e Xi participam da cúpula da Apec em meio à expectativa pela nova era Trump

Scholz fala com Putin após 2 anos e pede que negocie para acabar com a guerra

Zelensky diz que a guerra na Ucrânia 'terminará mais cedo' com Trump na Presidência dos EUA