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Governo do Peru decreta estado de emergência em sete regiões do país

Decreto acontece em meio a protestos incessantes que exigem a renúncia da presidente Dina Boluarte e que já deixaram 48 mortos

Protesto no Peru: Amazonas Madre de Dios, Cusco, Puno, Apurímac, Arequipa, Moquegua e Tacna estão sob estado de emergência (AFP/Reprodução)

Protesto no Peru: Amazonas Madre de Dios, Cusco, Puno, Apurímac, Arequipa, Moquegua e Tacna estão sob estado de emergência (AFP/Reprodução)

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AFP

Publicado em 6 de fevereiro de 2023 às 06h45.

Última atualização em 6 de fevereiro de 2023 às 06h45.

O governo peruano decretou estado de emergência por 60 dias em sete regiões do país, em meio a protestos incessantes que exigem a renúncia da presidente Dina Boluarte e que já deixaram 48 mortos, informou o diário oficial neste domingo.

Os departamentos onde a medida foi imposta são Amazonas Madre de Dios, Cusco, Puno, Apurímac, Arequipa, Moquegua e Tacna.

O estado de exceção, que também vigora até meados de fevereiro nas regiões de Lima e El Callao, outorga "o controle da ordem interna" à polícia e as Forças Armadas no Peru.

LEIA TAMBÉM: Protestos no Peru: entenda como o país se tornou o mais instável do continente

A medida restringe ou suspende “direitos constitucionais relativos à inviolabilidade de domicílio, liberdade de circulação pelo território nacional, liberdade de reunião e  liberdade e segurança pessoais”, detalha o diário oficial.

O decreto também declara a "imobilização social obrigatória" de pessoas de 20h às 4h por 10 dias no departamento de Puno, com exceção daquelas que o estejam fazendo para realizar atividades produtivas ou de trabalho, ou que necessitem de atendimento médico urgente.

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