Praga, na República Tcheca: porta-voz da embaixada palestina disse à imprensa local que a explosão aconteceu em um cofre (Wikimedia Commons)
Da Redação
Publicado em 2 de janeiro de 2014 às 12h07.
Praga - O governo da República Tcheca descartou definitivamente nesta quinta-feira a possibilidade de a explosão que matou o embaixador palestino em Praga, Jamel al Jamal, ter sido causada em um atentado.
"Obtivemos informação conclusiva sobre a ausência de qualquer indício que leve a se pensar na vinculação com um ato terrorista", disse o primeiro-ministro tcheco, Jiri Rusnok, após uma reunião com seu gabinete.
O chefe de governo ainda informou que uma equipe de investigadores palestinos chegou a Praga, para fazer sua avaliação sobre o caso.
Hoje, o ministro das Relações Exteriores palestino, Riyad al-Maliki, que inicialmente levantou a possibilidade de um atentado, descartou esta versão em agência de notícias "CTK".
A polícia tcheca, por sua vez, informou hoje que ainda não recebeu todas as provas relacionadas ao incidente, para tentar identificar o que provocou a detonação.
Um porta-voz da embaixada palestina disse à imprensa local que a explosão aconteceu em um cofre, no imóvel que servia de residência para Jamel al Jamal, e que se tornaria embaixada da Palestina em Praga.
Jamal, de 56 anos, ficou gravemente ferido e foi levado a um hospital, onde morreu pouco depois, após ter sido submetido a um coma induzido para tentar estabilizá-lo, segundo fontes hospitalares tchecas.