O objetivo ambicioso está alinhado à meta do governo de São Paulo de que a emissão de gases de efeito-estufa em 2020 seja inferior aos números de 2005 (Christopher Furlong/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 27 de junho de 2013 às 16h40.
São Paulo - O secretário de Energia do estado de São Paulo, José Aníbal, revelou nesta quinta-feira que o governo estadual pretende elevar a participação das fontes renováveis na matriz energética paulista do patamar de 55,5%, registrada em 2010, para 69%, em 2020.
No mesmo período, a fatia do petróleo e derivados na matriz estadual cairia de 36% para 20%. Esse é um dos pontos que constam no Plano Paulista de Energia 2020, cujo lançamento previsto para esta semana foi postergado.
O objetivo ambicioso está alinhado à meta do governo de São Paulo de que a emissão de gases de efeito-estufa em 2020 seja inferior aos números de 2005, com um desconto adicional de 20% sobre os volumes daquele ano.
Aníbal, que participou do evento Ethanol Summit 2013, revelou que o governo do estado se reuniu com representantes do setor elétrico para discutir a participação de novos projetos paulistas no leilão A-5, com entrega de energia prevista para 2018. "Queremos chegar a 25 novos projetos e ocupar mil megawatts com projetos apresentados por São Paulo", destacou, durante a palestra.
Pouco antes da declaração dele, o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, revelou que o prazo para apresentação de documentos dos interessados em participar do leilão A-5 foi prorrogado desta quarta-feira, 26, para o dia 8, justamente a pedido de geradores de energia a partir de biomassa.
Na palestra, no mesmo painel que Aníbal, Tolmasquim destacou a importância de que os projetos de biomassa tragam maior confiabilidade de oferta de energia. Hoje, ainda é grande o número de projetos que não atendem aos números previstos inicialmente.