Mundo

Governo da Colômbia vai pagar indenização a camponeses

Os camponeses foram vítimas de deslocamento forçado, em 1996, no Norte do país


	Bandeira da Colômbia: o caso virou uma espécie de ícone de defesa dos direitos humanos na Colômbia devido às denúncias de violações.
 (Rusty Jarrett/Getty Images)

Bandeira da Colômbia: o caso virou uma espécie de ícone de defesa dos direitos humanos na Colômbia devido às denúncias de violações. (Rusty Jarrett/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2013 às 11h26.

Brasília - O Conselho de Estado da Colômbia condenou o governo a indenizar 35 camponeses apontados como vítimas de deslocamento forçado, em 1996, no Norte do país. Os trabalhadores rurais foram obrigados a deixar terras ocupadas por pressão de paramilitares. Houve agressões físicas e assassinatos. Para o conselho, faltou proteção e assistência às comunidades da região.

O governo da Colômbia deve pagar US$ 653 mil para os 35 camponeses. Eles foram retirados da fazenda Bellacruz, por 40 paramilitares, no município La Gloria. A decisão do conselho lembra 40 pessoas foram mortas, casas e plantações destruídas.

O caso virou uma espécie de ícone de defesa dos direitos humanos na Colômbia devido às denúncias de violações. A fazenda invadida pertencia ao ex-ministro do Desenvolvimento e ex-embaixador Carlos Arturo Marulanda Ramírez. Ele foi condenado como mentor da ação dos paramilitares.

Na decisão, o Conselho de Estado da Colômbia ressalta que a proteção dos camponeses estava a cargo do Ministério da Defesa, do Exército e da Polícia Nacional, pois havia pelo menos 130 homens para garantir a segurança na região.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaColômbiaJustiça

Mais de Mundo

Biden e Xi participam da cúpula da Apec em meio à expectativa pela nova era Trump

Scholz fala com Putin após 2 anos e pede que negocie para acabar com a guerra

Zelensky diz que a guerra na Ucrânia 'terminará mais cedo' com Trump na Presidência dos EUA

Justiça da Bolívia retira Evo Morales da chefia do partido governista após quase 3 décadas