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Governo cria plano para inovação do setor elétrico

Plano Inovar Energia contará com R$1,2 bilhão do BNDES, R$ 600 milhões Aneel e R$ 1,2 bilhão Finep


	Torre de energia elétrica: programa deverá incentivar o desenvolvimento de atividades ligadas a redes elétricas inteligentes e transmissão de energia ultra-alta tensão
 (Bruno Vincent/Getty Images)

Torre de energia elétrica: programa deverá incentivar o desenvolvimento de atividades ligadas a redes elétricas inteligentes e transmissão de energia ultra-alta tensão (Bruno Vincent/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2013 às 13h13.

São Paulo - O governo criou um plano de apoio à inovação tecnológica para o setor elétrico, com orçamento de 3 bilhões de reais, para empresas que desenvolvam atividades ligadas a redes elétricas inteligentes, transmissão de energia ultra-alta tensão, geração de energia solar e eólica, além veículos híbridos e eficiência energética veicular.

O plano Inovar Energia contará com 1,2 bilhão de reais do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), 600 milhões de reais da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e 1,2 bilhão de reais da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), informou o banco de fomento em comunicado nesta segunda-feira.

O plano busca fomentar e selecionar planos de negócios que contemplem atividades de pesquisa, desenvolvimento, engenharia e absorção tecnológica; produção e comercialização de produtos; e processos e serviços inovadores.

As empresas selecionadas poderão acessar o crédito com subvenção econômica e financiamento não-reembolsável para pesquisas realizadas em Institutos de Ciência e Tecnologia (ICTs), dentre vários outros instrumentos.

O BNDES esclareceu ainda que será estimulada a formação de parcerias entre empresas e ICTs. Essas parcerias deverão contar com uma empresa-líder, que necessariamente deverá ser independente ou pertencer a grupo econômico que possua receita operacional bruta igual ou superior a 16 milhões de reais ou patrimônio líquido de no mínimo 4 milhões de reais no último exercício.

Exclusivamente para a linha de "Redes Elétricas Inteligentes (Smart Grids)", poderão apresentar planos de negócios empresas que possuam receita operacional bruta no último exercício entre 5 milhões e 16 milhões de reais, desde que apresentem também carta indicativa de interesse emitida por empresa concessionária do setor de energia elétrica.

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