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Governo colombiano rejeita zonas de paz pedidas pelas Farc

As Farc da Colômbia pediram ao governo há uma semana a criação dessas zonas especiais, que seriam estabelecidas nos territórios sob sua influência histórica


	Negociações: "Não estamos neste processo para dividir o país, nem para fazer entrega de territórios ingovernáveis"
 (Luis Robayo/AFP)

Negociações: "Não estamos neste processo para dividir o país, nem para fazer entrega de territórios ingovernáveis" (Luis Robayo/AFP)

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Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2015 às 13h51.

O governo da Colômbia rejeitou de forma categórica nesta terça-feira o pedido das Farc de criar zonas de paz desmilitarizadas, onde grupo concentraria seus guerrilheiros, como parte do acordo de paz que as duas partes negociam em Cuba.

"Não estamos neste processo para dividir o país, nem para fazer entrega de territórios ingovernáveis", afirmou o general reformado Jorge Enrique Mora, membro da equipe de negociadores do governo, antes de iniciar uma nova rodada de conversações com a guerrilha em Havana.

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia pediram ao governo há uma semana a criação dessas zonas especiais, que seriam estabelecidas nos territórios sob sua influência histórica, principalmente no sul, nordeste e leste do país.

Essas zonas, segundo a guerrilha, seriam desmilitarizadas como parte das garantias de segurança que, esperam, cerque os chamados "territórios especiais de paz (terrepaz)", onde, além de concentrar seus combatentes, indenizariam as vítimas do conflito armado.

"Jamais pensamos em uma Colômbia fragmentada. Não faz parte de nosso imaginário. Jamais pensamos nisso! Os famosos terrepaz fazem parte do imaginário das Farc", enfatizou o general Mora.

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