Mundo

Governo britânico acelera ajuda às vítimas de Irma após críticas

O país, criticado por responder tardiamente à ocorrência, aumentou o fundo econômico de ajuda e despachará dois aviões com pessoal e equipamento de resgate

Irma: May elevou de 12 a 32 milhões de libras o fundo de ajuda às vítimas do desastre (Alvin Baez/Reuters)

Irma: May elevou de 12 a 32 milhões de libras o fundo de ajuda às vítimas do desastre (Alvin Baez/Reuters)

A

AFP

Publicado em 8 de setembro de 2017 às 11h44.

O governo britânico acelerou nesta sexta-feira a ajuda às vítimas do furacão Irma em seus territórios no Caribe, depois de ser acusado de responder tardiamente e de as Ilhas Virgens Britânicas decretarem estado de emergência.

"A passagem do furacão foi devastadora", afirmou a primeira-ministra Theresa May à BBC. "Para algumas pessoas, tudo foi destruído", acrescentou.

Londres aumentou o fundo econômico de ajuda e despachará ainda nesta sexta-feira dois aviões com pessoal e equipamento de resgate, segundo o ministério da Defesa.

Em Turcos e Caicos, outro território britânico golpeado pelo furacão, a agência de prevenção de desastres pediu a todos os residentes e turistas que permaneçam abrigados.

May elevou de 12 a 32 milhões de libras o fundo de ajuda às vítimas do desastre.

Mas os habitantes do territórios britânicos do Caribe se queixam de falta de previsão de Londres, de demora na ajuda e por não receber a mesma atenção que outros territórios ultramar.

"Os habitante de Anguilla são tão cidadãos britânicos quanto os das Malvinas ou de Gibraltar", queixou ao The Guardian Dorothea Hodge, ex-representante do governo de Anguilla ante o Reino Unido e a União Europeia.

Acompanhe tudo sobre:FuracõesReino Unido

Mais de Mundo

Argentina registra décimo mês consecutivo de superávit primário em outubro

Biden e Xi participam da cúpula da Apec em meio à expectativa pela nova era Trump

Scholz fala com Putin após 2 anos e pede que negocie para acabar com a guerra

Zelensky diz que a guerra na Ucrânia 'terminará mais cedo' com Trump na Presidência dos EUA