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Governo ainda estuda solução para reduzir energia em 20%

Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta quarta-feira que ainda não há uma solução para garantir a redução de 20,2% no custo da energia elétrica a partir de 2013. Segundo ele, o governo ainda está estudando as possibilidades para garantir que a população não fique frustrada. Mantega se disse surpreso com a […]

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Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2012 às 19h01.

Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta quarta-feira que ainda não há uma solução para garantir a redução de 20,2% no custo da energia elétrica a partir de 2013. Segundo ele, o governo ainda está estudando as possibilidades para garantir que a população não fique frustrada.

Mantega se disse surpreso com a decisão das empresas de São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina, que desistiram da renovação de alguns contratos. Segundo ele, a surpresa se deve ao fato de que são esses Estados os que mais vão se beneficiar da medida porque a população terá maior poder aquisitivo e haverá redução de custos para as empresas.

"Estamos surpresos com a falta de colaboração desses Estados. Essa postura não corresponde com a atitude que governo federal tem tido com esses Estados", afirmou o ministro, lembrando que o governo tem liberado mais espaço fiscal para que os governadores possam contratar financiamento e oferecido linhas de crédito do Banco nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

"Claro que a desistência desses Estados nos coloca um problema para resolver de modo a não frustrarmos a expectativa da população. Vamos trabalhar para não frustrar a população, que conta com a redução do custo da energia no ano que vem, mas gostaríamos de contar com a colaboração dos Estados", afirmou Mantega.

O ministro reforçou que não tem uma definição de como viabilizar a redução da conta de luz em torno de 20% porque o Tesouro e o governo federal já estão dando uma grande contribuição. "Não pode ficar tudo nas costas do governo federal." Segundo ele, o governo tem limites para fazer essa redução de tributos sobre a energia.

"Teria sido muito melhor se as empresas de São Paulo e Minas tivessem aceitado e, assim, já estariam assegurados os 20% de redução. Mas, por enquanto, se não me engano, são em torno de 17%", disse.

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