Homem com bandeira de Burkina Faso em protesto: o líder do golpe, ex-chefe do Estado-Maior no antigo governo de Blaise Campaoré, que foi derrubado por uma revolta popular no final do ano passado (Reuters / Joe Penney)
Da Redação
Publicado em 17 de setembro de 2015 às 09h24.
Nairóbi - O líder do golpe de estado proclamado nesta quinta-feira em Burkina Faso, o general Gilbert Diendéré, afirmou que o presidente de transição, Michel Kafando, e seu primeiro-ministro, Isaac Zida, estão "bem e serão libertados", embora permaneçam "sob prisão domiciliar".
Em entrevista ao portal da revista "Jeune Afrique", o presidente do Conselho Nacional da Democracia, a autoproclamada autoridade militar, justificou o golpe para "evitar a desestabilização do país".
Dienderé, ex-chefe do Estado-Maior no antigo governo de Blaise Campaoré, que foi derrubado por uma revolta popular no final do ano passado, condenou a "grave situação de insegurança pré-eleitoral" que, segundo sua opinião, prevalecia no país a poucas semanas do pleito do dia 11 de outubro, convocado para pôr fim à transição.