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Golpista que forjou contratos para brasileiros é detido

Polícia deteve em Madri um dos supostos golpistas de jovens jogadores brasileiros aos quais entregaram há um mês falsos contratos


	Bandeiras da Espanha em Madri: polícia acusou o suposto autor do delito de falsidade documentária e fraude
 (Angel Navarrete/Bloomberg)

Bandeiras da Espanha em Madri: polícia acusou o suposto autor do delito de falsidade documentária e fraude (Angel Navarrete/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2013 às 14h33.

Soria - Agentes do Corpo Nacional de Polícia detiveram em Madri, após investigações realizadas pela Delegacia de Sória, um dos supostos golpistas de jovens jogadores brasileiros aos quais entregaram há um mês falsos contratos com o Numancia e Logrones.

A identidade do detido correponde com as iniciais K.A.L.H, de 24 anos e nacionalidade equatoriana, segundo a informação facilitada nesta sexta-feira pela Subdelegação do Governo em Sória.

A polícia acusou o suposto autor de um delito de falsidade documentária e fraude.

Os fatos foram revelados em 1 de agosto, quando um jovem brasileiro denunciou que duas pessoas tinham facilitado um contrato, que era falso, para um jogar no Numancia.

Os vigaristas fizeram outros dois contratos para outros dois jovens brasileiros para jogar no Logrones.

A polícia identificou, além disso, H.D.T.V., de 45 anos e origem uruguaio, como o outro suposto autor da fraude, embora ainda não tenha sido detido.

Pelos falsos contratos, os golpistas cobraram cerca de 14 mil euros aos três jovens de nacionalidade brasileira.

Um empregado do Numancia foi no dia 1 de agosto à Delegacia da Polícia Nacional em Soria junto com os três jovens brasileiros vítimas da fraude.

Um destes jovens, de 21 anos, tinha se apresentado na sede do clube soriano com um contrato esportivo, onde foi contastado que o documento era falso, para se incorporar ao Numancia como jogador de futebol.

Os jovens jogadores entraram em contato em Lisboa com uma pessoa que dizia ser representante de jogadores e se ofereceu a buscar primeiro um clube de futebol onde jogar e depois ofereceu um contrato esportivo falso em troca do pagamento de entre 4 mil a 6 mil euros como despesas de representação.

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