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Gestão da pandemia no Paraguai provoca protestos violentos

Manifestações eclodiram pelas taxas de infecções recordes por coronavírus e hospitais à beira do colapso

Os protestos, que tornaram o centro histórico da capital em um campo de batalha com fogo, fumaça e tiros, eclodiram entre crescente revolta pelas taxas de infecções recordes por coronavírus e hospitais à beira do colapso (Norberto Duarte/AFP/Getty Images)

Os protestos, que tornaram o centro histórico da capital em um campo de batalha com fogo, fumaça e tiros, eclodiram entre crescente revolta pelas taxas de infecções recordes por coronavírus e hospitais à beira do colapso (Norberto Duarte/AFP/Getty Images)

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Beatriz Quesada

Publicado em 6 de março de 2021 às 13h03.

Última atualização em 6 de março de 2021 às 13h07.

(Reuters) Manifestantes entraram em conflito com a polícia na capital do Paraguai, Assunção, na noite de sexta-feira, após a irritação pela maneira como o governo está lidando com a pandemia chegar às ruas e forçar a renúncia da principal autoridade sanitária do país.

Forças de segurança atiraram balas de borracha e gás lacrimogêneo contra a multidão de centenas reunida em torno do prédio do Congresso, enquanto manifestantes furaram barreiras de segurança, queimaram barricadas nas ruas e atiraram pedras na polícia.

Os protestos, que tornaram o centro histórico da capital em um campo de batalha com fogo, fumaça e tiros, eclodiram entre crescente revolta pelas taxas de infecções recordes por coronavírus e hospitais à beira do colapso.

“É uma pena que jovens tenham ido longe demais. São pessoas que buscam apenas a destruição”, afirmou o ministro do Interior, Arnaldo Giuzzio, à emissora de televisão Telefuturo. “Esta violência não faz sentido”.

Na sexta-feira, o ministro da Saúde, Julio Mazzoleni, renunciou um dia depois de parlamentares pedirem sua saída.

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