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General de Kadafi é capturado no sul da Líbia

O general Belgacem Al-Abaaj era chefe dos serviços de informação do antigo regime na região de Al Khofra

Rebeldes armados na Líbia: segundo o novo regime líbio, Al-Abaaj "liderava as operações de sabotagem contra os poços de petróleo" (Joseph Eid/AFP)

Rebeldes armados na Líbia: segundo o novo regime líbio, Al-Abaaj "liderava as operações de sabotagem contra os poços de petróleo" (Joseph Eid/AFP)

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Da Redação

Publicado em 20 de setembro de 2011 às 08h47.

Benghazi - Um importante general das forças do antigo regime de Muammar Kadafi foi capturado na tarde desta segunda-feira no sul da Líbia, informou um dirigente do novo regime líbio em Benghazi.

"O general Belgacem Al-Abaaj, chefe dos serviços de informação do antigo regime na região de Al Khofra, foi capturado por volta das 17h local (12h Brasília) entre as cidades de Sebha e Oum Alaraneb", revelou Mohamed Wardugu, representante da "Brigada do Escudo do Deserto" em Benghazi.

Al-Abaaj, procurado pelas forças do novo regime líbio, "foi capturado ao lado de familiares quando viajavam em cinco veículos", disse Mohamed Wardugu, irmão do comandante da Brigada, Barka Wardugu.

"Este general cometeu vários crimes em Al Jofra (extremo sul do país) e liderava as operações de sabotagem contra os poços de petróleo".

Mohamed Wardugu informou ainda que as forças do novo governo entraram na cidade de Sebha, onde "tomaram o aeroporto, a cidadela e o quartel Fares", mas "os combates ainda prosseguem em alguns bairros".

"Mais de 300 mercenários de Kadhafi fugiram. Nossos combatentes montaram emboscadas e mataram, feriram ou prenderam vários deles".

Mohamed Wardugu fez um apelo internacional a favor da população desta região do sul do país, integrada essencialmente pela etnia Tubu, que está privada de eletricidade, água potável, remédios e até alimentos".

"Todos os dias morrem crianças, mulheres e idosos. Os feridos foram levados a Benghazi para atendimento médico", revelou Wardugu sobre Sebha, 2.500 km de Trípoli.

Wardugu também protestou contra o fato de o novo governo transitório não incluir qualquer representante Tubu. "Vivemos oprimidos por 42 anos e não aceitaremos isto na nova Líbia".

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