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Geithner pede que Congresso aumente limite de dívida

Secretário do Tesouro disse que os Estados Unidos podem ficar inadimplentes caso elevação não seja feita

Timothy Geithner: dívida dos EUA se aproxima do limite legal de US$ 14,3 trilhões (Justin Sullivan/Getty Images)

Timothy Geithner: dívida dos EUA se aproxima do limite legal de US$ 14,3 trilhões (Justin Sullivan/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2011 às 15h35.

O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner, exortou hoje o Congresso norte-americano a aprovar a elevação do limite legal da dívida do governo pela sexta vez em menos de quatro anos. A dívida do governo se aproxima do limite legal de US$ 14,3 trilhões. Em carta aos congressistas, Geithner afirmou que não aprovar uma elevação "pode precipitar uma inadimplência dos EUA", o que teria "consequências econômicas catastróficas, que durariam décadas".

A expectativa dos economistas é de que o governo dos EUA alcance o limite máximo de endividamento no segundo trimestre deste ano. Geithner quer que o Congresso aprove uma elevação no limite legal ainda no primeiro trimestre.

Na campanha para a eleição de outubro para o Congresso, muitos candidatos conservadores, em sua maioria do Partido Republicano (de oposição ao governo do presidente Barack Obama), prometeram que votariam contra uma elevação do limite da dívida. A nova legislatura começou ontem. Na nova Câmara, os republicanos têm uma maioria de 51 cadeiras em relação ao Partido Democrata (de Obama), enquanto os democratas seguem com maioria no Senado.

Ontem, a Câmara concordou em mudar os procedimentos de votação sobre a elevação do limite de endividamento do governo. Pelo novo sistema, os deputados terão de se manifestar publicamente a favor, ou votar contra. Anteriormente, a elevação do limite de endividamento era aprovada automaticamente como parte da resolução sobre o Orçamento. As informações são da Dow Jones.

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