O secretário americano do Tesouro, Timothy Geithner, defendeu a reforma da saúde (Chung Sung-Jun/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 19 de janeiro de 2011 às 15h52.
Washington - O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner, disse nesta quarta-feira que revogar a reforma da saúde aprovada no ano passado seria prejudicial para a economia do país em um momento "crucial" da recuperação.
"Revogar a lei teria um impacto negativo para as empresas e para a economia", declarou Geithner no site do Departamento do Tesouro.
Os republicanos, que controlam a Câmara de Representantes, votam nesta quarta-feira sobre a revogação da reforma de saúde de 2010 apoiada pela Casa Branca.
Geithner insistiu que o desemprego continua em um nível "inaceitavelmente elevado" e ressaltou que a prioridade nestes momentos deve ser a promoção de iniciativas que ajudem à recuperação do país.
O titular do Tesouro destacou que a reforma da saúde permite a eliminação de custos ocultos que aumentam as gratificações pagas às empresas para assegurar seus empregados.
Lembrou, além disso, que a anulação da iniciativa eliminaria o acesso à cobertura médica para 32 milhões de americanos.
"Seria um grande revés para milhões de pessoas afetadas e prejudicaria também o crescimento econômico", afirmou.
Os democratas afirmam que, segundo o Escritório de Orçamento do Congresso, a revogação da reforma da saúde acrescentará US$ 230 bilhões ao déficit.