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Gates avalia que aproximação diplomática com Pyongyang é "possível"

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, insistiu também que primeiro o regime de Kim Jong-il deve pôr fim às suas "perigosas provocações"

Robert Gates, secretário de Defesa dos Estados Unidos, em vista à Ásia (Chung Sung-Jun/Getty Images)

Robert Gates, secretário de Defesa dos Estados Unidos, em vista à Ásia (Chung Sung-Jun/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2011 às 06h13.

Tóquio - O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, avaliou nesta sexta-feira em Seul que é "possível" uma aproximação diplomática com Pyongyang, mas insistiu que primeiro o regime de Kim Jong-il deve pôr fim às suas "perigosas provocações" e dar "passos concretos" para cumprir suas obrigações internacionais.

Citado pela agência sul-coreana "Yonhap", Gates disse no início de uma reunião com o ministro de Defesa sul-coreano, Kim Kwan-jin, que o primeiro passo para um eventual contato diplomático com Pyongyang deve ser uma "aproximação direta" entre as duas Coreias.

O secretário americano chegou nesta sexta-feira a Seul, a última etapa de sua viagem pela Ásia, para abordar a situação na instável península coreana após o ataque de Pyongyang contra a ilha sul-coreana de Yeonpyeong em novembro, quando quatro pessoas morreram.

Antes de viajar à Coreia do Sul, Gates visitou Pequim e Tóquio, onde expôs a preocupação dos EUA com a "beligerância" norte-coreana e fez um chamado para estreitar a colaboração entre os países para prevenir novas provocações.

Com seu colega sul-coreano, Gates ressaltou que o diálogo multilateral com Pyongyang poderia ser reativado se o regime comunista demonstrar que acode às negociações com "boa fé" e que as conversas serão "produtivas".

Participam das negociações de seis lados para a desnuclearização da Coreia do Norte, paralisadas desde o fim 2008, as duas Coreias, EUA, China, Japão e Rússia.

O ministro sul-coreano, por sua vez, ressaltou nesta sexta-feira a "sólida" aliança entre Seul e Washington, e defendeu uma resposta firme no caso de uma futura provocação norte-coreana, informou a "Yonhap".

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