Funcionário da Cruz Vermelha carrega corpo de vítima do ebola (Zoom Dosso/AFP)
Da Redação
Publicado em 7 de outubro de 2014 às 18h04.
Washington - Os esforços militares americanos para construir unidades de tratamento e laboratórios para testar pacientes com ebola na África, além de treinamento médico, devem custar US$ 750 milhões no período de seis meses, afirmou David Rodriguez, comandante das tropas americanas na África.
Rodriguez afirmou que foi pedido que os EUA instalem mais quatro laboratórios de teste de pacientes infectados, além dos três existentes. Três ou quatro americanos trabalham em cada um.
As equipes testam amostras levadas por hospitais locais e profissionais de saúde para determinar se os pacientes foram infectados pelo ebola. Eles não tem contato direto com os doentes.
A falta de habilidade da Libéria de absorver o fluxo de pessoas e as mudanças de infraestrutura são os principais desafios para lidar com a crise, de acordo com Rodriguez.
"A infraestrutura e a capacidade de abrigar pessoas, alimentá-las, tudo isso é limitado. Então tudo terá de vir de uma forma muito orquestrada, baseada na demanda local", declarou.
Os EUA autorizaram o envio de mais de 4.000 soldados para ajudar a lidar com a crise. Rodriguez não espera que sejam necessários mais militares.
Ele também disse que está confiante de que as tropas estão suficientemente treinadas e equipadas para se protegerem e não serem infectadas. Os enviados estão ajudando com logística, treinamento, diagnóstico de laboratórios e apoio de engenharia.
O exército americano espera terminar a construção de 17 centros de tratamento até o meio de novembro, mas as tropas podem permanecer na região por pelo menos um ano, baseado no tempo necessário para a contaminação ser contida,