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G8 vê economia global mais forte, mas alerta por dívida pública

Alta das commodities estão impedindo um crescimento maior, dizem os líderes da cúpula em reunião

Nações europeias, os Estados Unidos e o Japão concordaram em garantir que suas finanças públicas sejam sustentáveis (Jeff J Mitchell/Getty Images)

Nações europeias, os Estados Unidos e o Japão concordaram em garantir que suas finanças públicas sejam sustentáveis (Jeff J Mitchell/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2011 às 07h46.

Deauville - Os líderes do G8 concordaram nesta sexta-feira que a economia mundial está se tornando mais "autossustentável", mas que os preços elevados de commodities estão impedindo um crescimento maior.

Em comunicado que será emitido no fim da cúpula de dois dias na França, as nações europeias, os Estados Unidos e o Japão concordaram em garantir que suas finanças públicas sejam sustentáveis.

"A recuperação global está ganhando força e está se tornando mais autossustentável. Porém, permanecem riscos negativos, e desequilíbrios internos e externos ainda são uma preocupação", disse o comunicado.

"A forte alta nos preços das commodities e sua volatilidade excessiva impõem um obstáculo significativo para a recuperação.

Nesse contexto, nós concordamos em continuar centrados na ação exigida para aprimorar a sustentabilidade das finanças públicas, fortalecer a recuperação e incentivar o emprego, reduzir riscos e garantir um crescimento forte, sustentável e equilibrado, também através de reformas estruturais." "A Europa adotou um amplo pacote de medidas para lidar com a crise de dívida soberana enfrentada por alguns países, e continuará a lidar com a situação com determinação e a buscar uma consolidação fiscal rigorosa, junto com reformas estruturais para apoiar o crescimento." "Os Estados Unidos implantarão uma estrutura clara e crível de consolidação fiscal de médio prazo, consistente com as considerações de criação de emprego e crescimento econômico." "No Japão, além de fornecer recursos para a reconstrução após o desastre, as autoridades também lidarão com a questão de sustentabilidade das finanças públicas." (Reportagem de Luke Baker)

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