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G7 rejeita legalização e expansão de assentamentos de Israel na Cisjordânia

Grupo também se opôs aos planos do governo de coalizão israelense de expandir os assentamentos existentes no país vizinho

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 11 de julho de 2024 às 15h54.

Última atualização em 11 de julho de 2024 às 16h31.

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Os ministros de Relações Exteriores dos países do Grupo dos Sete (G7) se uniram nesta quinta-feira, 11, à União Europeia e às Nações Unidas para condenar o plano de legalização de cinco colônias de Israel na Cisjordânia e a expansão dos assentamentos neste território palestino sob ocupação de Israel desde 1967.

"Nós nos juntamos a ONU e UE para condenar o anúncio" do ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, "de que cinco assentamentos na Cisjordânia serão legalizados", declararam em comunicado Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Reino Unido, Japão e Itália.

Os ministros de Relações Exteriores das sete democracias mais industrializadas do mundo rejeitaram "a decisão do governo israelense de declarar mais de 1.270 hectares de terra na Cisjordânia como 'terra do Estado'", que, segundo o grupo, representa a maior declaração desse tipo desde os Acordos de Paz de Oslo (1993-1995).

O G7 também mostrou sua preocupação e oposição aos planos do governo de coalizão israelense "de expandir os assentamentos existentes na Cisjordânia com 5.295 novas unidades habitacionais", bem como o estabelecimento de três novas colônias.

"O plano de assentamento do governo israelense é incompatível com a lei internacional e contraproducente para a causa da paz", destacaram os chanceleres do G7.

Eles também reafirmaram "seu compromisso com uma paz duradoura e sustentável" para o conflito israelense-palestino, "de acordo com as resoluções do Conselho de Segurança da ONU" e com base na solução clássica de dois Estados.

"Portanto, expressamos constantemente nossa oposição à expansão dos assentamentos e, como em ocasiões anteriores, pedimos ao governo de Israel que volte atrás nessa decisão", acrescentou o G7.

O G7 também considerou "essencial" que a estabilidade econômica seja mantida na Cisjordânia, território severamente prejudicado economicamente pelo aumento da violência e pelo aprofundamento do conflito resultante do começo da guerra na Faixa de Gaza em 7 de outubro de 2023.

O G7 parabenizou a liberação e transferência, pelo governo israelense, de parte dos fundos retidos da Autoridade Nacional Palestina (ANP) que correspondem a receitas fiscais coletadas por este órgão, o qual governa de forma limitada na Cisjordânia.

O grupo pediu que Israel tome outras medidas para "liberar todas as receitas por liquidação" ainda retidas da ANP, que são fundamentais para pagar seu orçamento e os salários dos funcionários públicos.

O G7 também solicitou às autoridades israelenses que respeitem os Protocolos de Paris — acordos que regem a cooperação econômica entre Israel e ANP — a fim de "remover ou flexibilizar as medidas que agravam a situação econômica na Cisjordânia" e "garantir os serviços de intercâmbios entre bancos israelenses e palestinos".

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