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G7 defende antecipação do começo de acordo de Paris

O aumento da concentração de população nos núcleos urbanos evidencia a "crescente importância do papel" que as cidades têm para abordar a mudança climática


	População: o aumento da concentração de população nos núcleos urbanos evidencia a "crescente importância do papel" que as cidades têm para abordar a mudança climática
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População: o aumento da concentração de população nos núcleos urbanos evidencia a "crescente importância do papel" que as cidades têm para abordar a mudança climática (Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2016 às 08h16.

Tóquio - Os ministros do Meio Ambiente do Grupo dos Sete (G7) defenderam nesta segunda-feira a antecipação do começo do acordo de Paris, assim como a apresentação de estratégias a médio e longo prazo para enfrentar o aquecimento global antes da data limite de 2020.

Em comunicado conjunto emitido ao término de sua reunião de dois dias na cidade de Toyama, no centro do Japão, as titulares do Meio Ambiente de Japão, Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido, França, Canadá e Itália mostraram sua determinação para adotar um papel-chave no começo do histórico pacto.

Os ministros acertaram "mostrar liderança na pronta e firme colocação em prática" do primeiro acordo global contra a mudança climática, que tem como objetivo manter o aumento da temperatura média mundial abaixo de dois graus centígrados e reduzir a emissão de gases, segundo o texto.

O acordo adotado na cúpula climática de Paris (COP21), assinado por 195 países em dezembro do ano passado, está destinado a substituir em 2020 ao Protocolo de Kioto, e entrará em vigor quando for ratificado por pelo menos 55 nações que representam em torno de 55% das emissões globais.

Neste sentido, os ministros do G7 reconheceram em sua reunião no Japão a importância de "liderar os esforços" no desenvolvimento de estratégias para limitar a emissão para a atmosfera destes gases e apresentá-la às Nações Unidas "o mais rápido possível e dentro do prazo estipulado (até 2020)".

O aumento da concentração de população nos núcleos urbanos evidencia a "crescente importância do papel" que as cidades têm para abordar a mudança climática, e os representantes do Meio Ambiente pediram que as cidades compartilhem informação sobre inovação.

O encontro em Toyama faz parte das reuniões ministeriais prévias à realização da reunião de ministros do G7 que será realizada nos dias 26 e 27 de maio no parque natural de Ise-Shima.

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