Seul - O G20, grupo das 20 maiores economias industriais e emergentes do mundo, endossou um cronograma para reformar drasticamente a estrutura que lida com grandes e importantes bancos globais, de forma a garantir que os contribuintes não tenham mais de arcar com os custos caso uma instituição financeira enfrente problemas.

O Conselho de Estabilidade Financeira (FSB, na sigla em inglês), que é consultor do G20 sobre reforma regulatória, publicou hoje suas recomendações para a obtenção, até o fim de 2011, de acordos de cooperação entre autoridades do país de origem do banco e do país onde ele atua. As medidas devem ser tomadas com relação a cada instituição financeira importante para o sistema internacional, esclarecendo os papéis e responsabilidades delas.

O FSB fará um relatório em 2011 sobre recuperação e resoluções para cada uma dessas instituições, enquanto as jurisdições do G20 também precisarão estabelecer planos para mudanças regulatórias ou legais em seus regimes de resolução nacionais. Em uma carta para os líderes do G20, o presidente do FSB, Mário Draghi, destacou a necessidade do contínuo apoio deles.

"A implementação completa e internacionalmente consistente das reformas que foram acertadas será essencial para que elas tenham o impacto sobre a estabilidade financeira global que pretendem", disse Draghi, que participou da cúpula do G20 em Seul. As informações são da Dow Jones.