Acapulco: a chegada do Max também provocará ondas de 3 a 5 metros de altura no litoral do estado (Troy Merida/Reuters)
EFE
Publicado em 14 de setembro de 2017 às 20h15.
Cidade do México - O olho do furacão Max, de categoria 1, tocou terra nesta quinta-feira na cidade de Pico del Monte, no estado de Guerrero, onde provoca tempestades, informou o Serviço Meteorológico Nacional (SMN).
O impacto aconteceu por volta das 16h (horário local; 18h de Brasília). Max está a 90 quilômetros a leste-sudeste da cidade de Acapulco, no estado de Guerrero, e se desloca para leste a 13 quilômetros por hora, segundo o SMN.
O furacão apresenta ventos sustentados de 130 km/h e rajadas de até 150 km/h.
"Sua ampla circulação provoca chuvas de intensas a torrenciais, ventos fortes e elevação das ondas em Guerrero, Oaxaca e Michoacán", indicou o órgão em comunicado.
Para as próximas horas, o SMN prevê tempestades intensas, algumas com potencial de se transformarem em torrenciais em Guerrero, onde pode chover até 250 milímetros. Oaxaca e Michoacán também serão atingidas por fortes chuvas, mas de menor intensidade.
Além disso, os meteorologistas indicam que os ventos serão superiores a 120km/h em Guerrero. A chegada do Max também provocará ondas de 3 a 5 metros de altura no litoral do estado.
Por isso, o SMN aconselhou que a população tome precauções por causa das chuvas, dos ventos e das ondas, respeitando as recomendações divulgadas pelo Sistema Nacional de Proteção Civil.
O órgão prevê que o Max perderá força enquanto avança por terra. Amanhã, por volta de 1h local (3h em Brasília), o furacão deve se transformar em tempestade tropical, com ventos de 85km/h.
O Sistema Nacional de Proteção Civil decretou alerta vermelho, o maior na escala do país, para o litoral de Guerrero, e laranja em Oaxaca, o estado mais castigado pelo terremoto de magnitude 8,2 graus na Escala Richter que atingiu o México na semana passada.
Por causa do Max, Guerrero suspendeu as atividades escolares.
O furacão, que se formou ontem no Pacífico, é o 13º da temporada.
O último deles, Lidia, castigou a região da Baixa Califórnia no início do mês, deixando 7 mortos, e provocando inundações e muitos danos em infraestruturas.