Mundo

Furacão John sobe para categoria 3 e se aproxima do estado de Guerrero, no México

Furacão John estava a 20 km a oeste da cidade de Punta Maldonado e a 35 km a sul-sudeste de Copala às 21h

EFE
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 24 de setembro de 2024 às 06h28.

Última atualização em 24 de setembro de 2024 às 06h51.

Tudo sobreMudanças climáticas
Saiba mais

O furacão John se intensificou nas últimas horas, passando a ser de categoria 3 na escala Saffir-Simpson, cujo máximo patamar é 5, enquanto se aproxima de terra firme no estado de Guerrero, no sul do México, informou nesta segunda-feira, 23, o Serviço Meteorológico Nacional do país (SMN).

De acordo com o órgão, John estava a 20 km a oeste da cidade de Punta Maldonado e a 35 km a sul-sudeste de Copala às 21h (horário local; 0h de terça-feira em Brasília), e pode tocar solo no começo da manhã desta terça.

Em outubro de 2023, a cidade turística de Acapulco, que também fica em Guerrero, foi atingida pelo furacão Otis, o mais forte daquela temporada, que atingiu a costa local como um furacão de categoria 5, com ventos sustentados de 260 km/h, causando ao menos 51 mortes e perdas materiais de cerca de US$ 3,2 bilhões.

John tem ventos sustentados de 195 km/h e rajadas de até 220 km/h e está se deslocando rumo ao norte a uma velocidade de 13 km/h.

O SMN informou que a passagem de John provocará chuvas pontuais extraordinárias (superiores a 250 mm) nos estados de Oaxaca e Guerrero, e torrenciais pontuais (150 a 250 mm) em Chiapas.

Ainda segundo o órgão, poderão ocorrer rajadas de até 220 km/h e ondulações de 5 a 7 metros de altura no oeste de Oaxaca e no leste de Guerrero.

O presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, advertiu na noite de segunda-feira, em redes sociais, que o furacão John atingiria o sul do México com categoria 3.

“Procurem os locais mais altos, protejam-se e não se esqueçam de que o mais importante é a vida; as coisas materiais serão substituídas. Estaremos atentos”, acrescentou.

Na semana passada, a tempestade Ileana atingiu o estado de Sinaloa, no noroeste do país, onde causou pequenos danos. Três ciclones atingiram o México vindos do Atlântico em julho: o furacão Beryl e a tempestade Chris, que deixaram um rastro de destruição. Em junho, a tempestade Alberto causou seis mortes em Nuevo Leon.

Acompanhe tudo sobre:FuracõesMéxicoMudanças climáticas

Mais de Mundo

Cristina Kirchner perde aposentadoria vitalícia após condenação por corrupção

Justiça de Nova York multa a casa de leilões Sotheby's em R$ 36 milhões por fraude fiscal

Xi Jinping inaugura megaporto de US$ 1,3 bilhão no Peru

Alta tecnologia e inovação global: destaques da exposição internacional em Shenzhen