Imagem de satélite do furacão Joaquín (NOAA/AFP / Ho)
Da Redação
Publicado em 2 de outubro de 2015 às 11h43.
Miami - Joaquín continuava sendo nesta sexta-feira um furacão extremamente perigoso, que lançava ventos destrutivos, de 215 km/h, sobre as Bahamas e chuvas sobre Cuba, enquanto o risco de um impacto direto sobre a costa leste dos Estados Unidos diminuía.
"O furacão extremamente perigoso Joaquín se move lentamente a noroeste enquanto atinge as ilhas do centro das Bahamas", que continuará sofrendo o embate nesta sexta-feira, advertiu o Centro Nacional de Furacões (NHC) americano em seu boletim das 12h00 GMT (09h00 de Brasília).
Joaquín continuava sendo um furacão de categoria 4 na escala Saffir-Simpson de máximo 5, o que quer dizer que seus potentes ventos de 215 km por hora e rajadas mais violentas podem provocar grande destruição.
O olho do ciclone de grande tamanho se localizava 50 km a nordeste da ilha Long nas Bahamas. Os meteorologistas esperam que nas próximas horas comece um movimento mais rápido ao norte paralelamente à costa leste americana.
As Bahamas, arquipélago turístico do Atlântico próximo ao estado americano da Flórida, suportou desde quinta-feira os ventos e as chuvas de Joaquín, o ciclone mais potente da atual temporada de furacões, que se prolonga até novembro.
Algumas ilhas sofreram inundações de magnitude, mas não há registro de vítimas, disse o capital Stephen Russell, da agência de emergências das Bahamas, citado pelo jornal Tribune 242.
O NHC advertia para inundações costeiras de até 3 metros e abundantes e persistentes chuvas de mais de 600 mm em algumas zonas das Bahamas, cujo governo suspendeu as atividades e as aulas nas escolas.