Furacão Irma em Porto Rico: 49% dos moradores da ilha já não tem luz (Alvin Baez/Reuters)
EFE
Publicado em 6 de setembro de 2017 às 19h38.
Última atualização em 6 de setembro de 2017 às 20h29.
San Juan - O furacão "Irma", de categoria 5, chegou nesta quarta-feira ao nordeste do território de Porto Rico, na ilha de Culebra, com fortes ventos de 170 quilômetros por hora, e fez sua primeira vítima.
As chuvas são contínuas e intensas e, segundo a Agência Estatal para a Assistência em Emergências e Desastres (Aemead, na sigla em espanhol), foram registrados danos materiais que ainda estão sendo contabilizados.
O prefeito de Manatí, José Sánchez, no norte da ilha, informou que uma mulher de 76 anos que caiu enquanto era resgatada da sua casa para ser levada a outro lugar mais seguro, por estar em uma cadeira de rodas, morreu no hospital após sofrer três paradas cardíacas.
Em uma entrevista coletiva, o diretor da Aemead, Abner Gómez, disse que foram realizados dois resgates de dois barcos em Culebra e Fajardo, ao leste de Porto Rico, sem vítimas entre a tripulação.
Após lembrar que não estão saindo voos da ilha, Gómez destacou que as pessoas devem permanecer em suas casas e que 49% dos moradores da ilha já não tem luz.
O país se encontra em estado de emergência há dois dias perante a chegada de "Irma", o furacão mais potente a passar pelo oceano Atlântico.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse ter falado hoje com os governadores dos estados da Flórida, Porto Rico e Ilhas Virgens com o objetivo de expressar-lhes o apoio do governo perante a eventual chegada do furacão.
"Acabo de falar com os governadores Rick Scott, da Flórida, Kenneth Mapp, das Ilhas Virgens, e Ricardo Rosselló, de Porto Rico. Estamos com todos vocês", escreveu Trump em sua conta no Twitter.
O vice-presidente dos EUA, Mike Pence, utilizou esta mesma rede social para expressar-se no mesmo sentido e enviar seu apoio aos três estados ameaçados pelo furacão: "Como disse o presidente, estamos com vocês".
O furacão passará a menos de 50 quilômetros da capital San Juan e a 28 de Fajardo. Em ambas cidades são palpáveis os efeitos de "Irma", com árvores caídas, objetos espalhados pelo forte vento e ondas elevadas.