Mundo

Furacão Irma deixou 10 mortos em passagem por Cuba, diz governo

Vítimas são das províncias de Havana, Matanzas, Camagüey e Ciego de Ávila, no centro e no oeste da ilha

Furacão Irma em Cuba: governo informou que ao menos 10 pessoas morreram na passagem da tempestade (Foto/Reuters)

Furacão Irma em Cuba: governo informou que ao menos 10 pessoas morreram na passagem da tempestade (Foto/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de setembro de 2017 às 10h51.

Última atualização em 11 de setembro de 2017 às 15h39.

Cidade do México - O furacão Irma matou pelo menos dez pessoas em Cuba ao atingir a ilha no fim de semana, informou a imprensa estatal da ilha comunista nesta segunda-feira.

Em Havana, grandes ondas e as chuvas provocaram inundações no centro colonial e no elegante bairro de Vedado.

Sete das mortes ocorreram em Havana, segundo o jornal Granma. Irma era um furacão de categoria 5 ao atingir o centro da ilha, perto da barreira de ilhas de Cayo Coco e Cayo Guillermo.

A tempestade se moveu lentamente pela costa antes de seguir a noroeste e atingir a Flórida, no domingo.

Na manhã desta segunda-feira, ainda faltava energia em boa parte da capital cubana e em algumas províncias do país.

"A maioria dos moradores tem pouca ou nenhuma informação sobre mortes ou os esforços de ajuda porque a maioria de Havana ainda está sem eletricidade", disse Rene Arencibia, diretor de cinema de 58 anos. "Mas as pessoas estão acostumadas aos desastres naturais e não há caos. Todos estão limpando e consertando o que podem."

O bairro do Vedado, onde fica a embaixada dos EUA no Malecón, está entre as áreas mais afetadas da cidade. Muitas ruas estão inundadas e as fortes rajadas de vento derrubaram grandes árvores, segundo Arencibia, o que causou estragos significativos em residências e prédios.

Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:CubaDesastres naturaisFuracõesMortes

Mais de Mundo

Argentina registra décimo mês consecutivo de superávit primário em outubro

Biden e Xi participam da cúpula da Apec em meio à expectativa pela nova era Trump

Scholz fala com Putin após 2 anos e pede que negocie para acabar com a guerra

Zelensky diz que a guerra na Ucrânia 'terminará mais cedo' com Trump na Presidência dos EUA