Irma: a passagem do furacão pelo Haiti ocorre menos de um ano depois que o Matthew devastou parte do país em outubro de 2016 (Andres Martinez Casares/Reuters)
EFE
Publicado em 8 de setembro de 2017 às 14h43.
Porto Príncipe - A passagem do furacão Irma pelo Haiti deixou pelo menos dois feridos, bem como inundações em dezenas de localidades e provocou o deslocamento de cerca de 2.142 pessoas, muitas delas mulheres e crianças.
O Haiti continua em alerta vermelho (máximo), ainda que os efeitos do furacão sejam menores do que os previstos, mas fala-se de alguns danos no setor de pesca e na agricultura, e algumas casas destruídas, mas as autoridades indicam que ainda é prematuro para se fazer um balanço.
O Irma, que continua o seu progressivo enfraquecimento rumo a Cuba e Flórida, e que já se tornou um furacão de categoria 4, também provocou a queda de árvores, as quais bloqueam algumas ruas, enquanto que alguns rios receberam uma considerável quantidade de água, o que fez a Defesa Civil pedir à população para ficar alerta a fim de evitar acidentes.
"A população tem que continuar em alerta, as chuvas e as inundações podem ser perigosas. Também deve-se estar vigilante perante os deslizamentos de terras que possam acontecer", informou o organismo em comunicado.
A Defesa Civil afirmou: "O pior já passou, mas não podemos baixar a guarda. Mantemos o alerta vermelho até nova ordem".
Pelo seu lado, o premiê do Haiti, Jack Guy Lafontant, pediu aos cidadãos para voltarem ao trabalho.
A passagem do furacão Irma pelo Haiti aconteceu menos de um ano depois que o Matthew, furacão de categoria 4 na escala Saffir-Simpson, devastou uma parte do país em outubro de 2016, deixando pelo menos 573 mortos, milhares de afetados e vários danos, evidenciando a vulnerabilidade do país frente a fenômenos naturais.