Furacão Florence avançava nesta terça-feira com ventos de mais de 210 km/hora em direção à costa leste dos EUA (NASA/Ricky Arnold/Divulgação)
Reuters
Publicado em 11 de setembro de 2018 às 10h36.
Última atualização em 11 de setembro de 2018 às 12h47.
Mais de 1,5 milhão de pessoas que moram no litoral sudeste dos Estados Unidos receberam ordens de sair de casa devido à aproximação do furacão Florence, o mais forte a ameaçar a Carolina do Sul e a Carolina do Norte em três décadas, nesta terça-feira.
O Florence, tempestade de categoria 4 com ventos contínuos máximos de 210 quilômetros por hora, deve chegar ao continente na sexta-feira, muito provavelmente no sudeste da Carolina do Norte e perto da fronteira com a Carolina do Sul, disse o Centro Nacional de Furacões dos EUA (NHC) de Miami.
Os moradores cobriram as casas com tábuas e acabaram com os estoques de alimento, água e suprimentos dos mercados. Autoridades da Carolina do Sul estavam se preparando para reverter as pistas de grandes rodovias para agilizar a retirada da costa.
O governador da Carolina do Sul, Henry McMaster, evocou a lembrança do furacão Hugo de 1989, que matou 27 pessoas no Estado, ao fazer um apelo para que os cidadãos obedeçam à sua ordem de retirada.
"Prefiro prevenir do que remediar", disse McMaster no programa "Good Morning America" da rede ABC, na manhã desta terça-feira. "Queremos que as pessoas saiam e fiquem em segurança."
A tempestade estava localizada cerca de 1.530 quilômetros ao leste-sudeste do Cabo do Medo, na Carolina do Norte, às 5h locais, segundo o NHC, que alertou para um "grande furacão extremamente perigoso" até a noite de quinta-feira.