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Furacão devastador ameaça Cancún e autoridades esvaziam hotéis

Petroleiras do Golfo do México também estão em perigo; furacão acaba de passar por outra ilha do Caribe com ventos de mais de 200 quilômetros por hora

Mexicanos cobrem janelas de restaurante em Cancún antes da chegada do furacão (Jorge Delgado/Reuters)

Mexicanos cobrem janelas de restaurante em Cancún antes da chegada do furacão (Jorge Delgado/Reuters)

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Reuters

Publicado em 6 de outubro de 2020 às 18h39.

Última atualização em 7 de outubro de 2020 às 15h50.

O balneário mexicano de Cancún ordenou o esvaziamento dos hotéis de seu famoso litoral caribenho nesta terça-feira, dia 4, para se preparar para o que se prevê ser um impacto direto do furacão Delta, que se tornou uma tempestade de Categoria 4 "extremamente perigosa" durante a madrugada.

O furacão estava cerca de 200 quilômetros ao sul de Grand Cayman, no Caribe, com ventos contínuos máximos de 215 km/h, segundo o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC).

"O Delta continua a ganhar força rapidamente", disse o NHC, citando dados de uma de suas aeronaves "caçadoras de furacão" e alertando que a tempestade deve estar extremamente perigosa quando tocar o solo.

A possibilidade de uma tempestade tropical levou a retiradas em áreas costeiras de Cuba. Prevê-se que o Delta enfraquecerá sobre a península mexicana de Yucatán, mas voltará a se fortalecer no Golfo do México, onde petroleiras se preparam para o impacto em suas instalações.

Autoridades ordenaram retiradas na zona hoteleira de Cancún, assim como em outras áreas litorâneas, e transformaram o centro de convenções da cidade em um abrigo.

Um alerta de furacão está em vigor em uma área que se estende da cidade litorânea sofisticada de Tulum, a oeste de Cancún, até Cozumel, uma ilha que Jacques Cousteau tornou famosa devido a seus mergulhos.

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