Cabo San Lucas - Três pescadores mexicanos estavam desaparecidos desde domingo no estado de "Baja California Sur" (noroeste) após a passagem do furacão Marie, que, nas últimas horas, baixou de categoria, e que deixou mais de 10.000 desabrigados em Oaxaca (sul).
"Infelizmente temos três pescadores desaparecidos", informou à imprensa Wenceslao Petit, diretor da Defesa Civil do centro turístico de San José de los Cabos.
A Marinha foi acionada para resgatar a embarcação "Tio Chori", que havia partido no domingo com sete pescadores a bordo, mas que naufragou depois de ser atingido por fortes ondes.
Quatro pescadores conseguiram nadar até a praia, e os outros três seguem desaparecidos.
Além disso, o governo de Oaxaca, um dos estados mais pobres do país, declarou situação de emergência em dez municípios afetados pela tempestade, com mais de 10 mil famílias desabrigadas.
Marie, o oitavo furacão desta temporada na costa do Pacífico, estava a 741 km da localidade turística de Los Cabos, em Baja California, segundo o Sistema Meteorológico Nacional (SMN).
O ciclone se afasta da costa do México a uma velocidade de 19 km por hora, com ventos de 232 km por a hora e rajadas de 278 km/h.
Para esta segunda-feira, o serviço de meteorologia alerta para fortes chuvas nos estados de Baja California Sur, Sonora, Sinaloa e Nayarit (oeste) e menos intensas em Chihuahua, Jalisco, Colima, Michoacán (oeste) e Guerrero (sul).
Ondas fortes também são esperadas nesses estados.
As autoridades recomendam aos habitantes dessas regiões para o risco de deslizamentos de terra e transbordamento de rios.
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1. 1 - Katrina
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Quando: 2005 Categoria: 3 Custo: 108 bilhões de dólares O furacão Katrina atingiu a costa sul dos Estados Unidos com força arrasadora no dia 25 de agosto, matando mais de mil pessoas e obrigando a evacuação de meio milhão. Nova Orleans foi a cidade mais afetada. Alguns dos diques que a protegiam não conseguiram conter as águas do Lago Pontchartrain, que afluiu município adentro inundando pelo menos 80% do seu território. Bairros inteiros ficaram praticamente submersos.
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2. 2 - Ike
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Quando: 2008 Categoria: 2 Custo: 29,5 bilhões de dólares Ike foi o segundo furacão que mais gerou prejuízos aos americanos. Ele formou-se gradualmente a partir de uma onda tropical que deixou a costa ocidental da África no final de agosto de 2008. Após cruzar o Caribe, o ciclone atravessou o golfo do México e atingiu a costa dos Estados Unidos, perto de Baytown, no Texas. O saldo foi de 82 mortos e outros 200 desaparecidos. Antes de chegar aos EUA, o furacão varreu Cuba e o Haiti, matando 500 pessoas.
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3. 3 - Andrew
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3/11 (Wikimedia Commons)
Quando: 1992 Categoria: 5 Custo: 26,5 bilhões de dólares Um dos mais devastadores ciclones da história dos EUA, o Andrew atingiu a classificação máxima da escala de Saffir-Simpson, que mede a intensidade e gravidade deste fenômeno natural. Na categoria 5, os furacões são capazes de destruir tudo no caminho, com ventos de mais de 249 km/h e elevação do nível do mar em mais de 5,5 metros.
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4. 4 - Wilma
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Quando: 2005 Categoria: 3 Custo: 21 bilhões de dólares O quarto furacão que mais prejuízos causou aos EUA foi o oitavo a atingir a Flórida num período de 14 meses, chegando em outubro de 2005, com ventos de até 200 km/h. A temporada de furacões daquele ano - que durou de 1º de junho até o final de novembro – foi classificada pelos especialistas como um período de "fúria da natureza”.
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5. 5 - Ivan
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Quando: 2004 Categoria: 3 Custo: 18,8 bilhões de dólares Com ventos de 225 km/h e diâmetro de 600km, o furacão Ivan, considerado um dos mais violentos da história, deixou destruição por onde passou. Antes de atingir os estados do Alabama, Flórida, Texas e Louisiana nos EUA, causou estragos na Jamaica e no Caribe, matando mais de 60 pessoas.
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6. 6 - Charley
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Quando: 2004 Categoria: 4 Custo: 15,1 bilhões de dólares Chaley atingiu os estados da Flórida e Carolina do Sul nos dias 14 e 13 de agosto. Rajadas de vento chegaram a 297 km/h em algumas cidades, destruindo centenas de casas em Punta Gorda, na Flórida. Em todo os estado, mais de 2 milhões de pessoas ficaram sem energia elétrica. Atualmente, o furacão Charley é o sexto mais caro da história dos Estados Unidos.
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7. 7 - Rita
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Quando: 2005 Categoria: 3 Custo: 12 bilhões de dólares Rita começou como uma tempestade tropical do Atlântico até virar um furacão capaz de deixar sua marca destrutiva por onde passasse. E assim foi quando atingiu primeiro o estado americano da Flórida e, em seguida, o Texas e Louisiana. Com ventos de mais de 200km/h destruiu casas e inundou regiões baixas.
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8. 8 - Irene
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8/11 (Getty Images)
Quando: 2011 Categoria: 3 Custo: 11 bilhões de dólares Em cada temporada de furacões que atinge anualmente os EUA, há sempre um ciclone que dá medo de verdade. Ano passado, foi Irene. O furacão atingiu primeiro Nova Jersey e depois rumou para Nova York com ventos de 104 km/h, alagando algumas ruas da Baixa Manhattan e derrubando a energia elétrica. O saldo final, incluindo sua passagem por outros países, foi de cerca de 50 mortos.
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9. 9 - Frances
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9/11 (Getty Images)
Quando: 2004 Categoria: 2 Custo: 9,5 bilhões de dólares Corte no fornecimento de energia e nos serviços de telefonia, árvores e postes de luz tombados, casas litorâneas levadas pela força dos ventos e das ondas, e duas mortes. Este é o saldo do furacão Frances, um dos mais caro da história americana.
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10. 10 - Jeanne
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10/11 (Getty Images)
Quando: 2004 Categoria: 3 Custo: 7,6 bilhões de dólares O furacão chegou à Flórida na noite de 25 de setembro, depois de ter devastado o Caribe, com saldo de mais de 500 mortos. A expectativa era de que o Jeanne não passasse pelo país, ou que perdesse força até chegar, mas não foi isso que aconteceu. O furacão tocou forte o solo e deixou cerca de 1,5 milhão de casas sem energia e pelo menos seis mortos.
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11. 11 - Allison
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11/11 (Wikimedia Commons)
Quando: 2001 Categoria: Tempestade tropical (não atingiu nível de furacão) Custo: 9 bilhões de dólares O ciclone Allison foi uma megatempestade tropical que devastou o sudeste do Texas em junho de 2001. Na cidade de Houston, a mais castigada, 30 mil pessoas ficaram desabrigadas após as enchentes inundarem mais de 70 mil residências e destruírem outras 2,7 mil.
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