Londres - Aproximadamente 2 mil pessoas, entre antigos primeiros-ministros e ex-presidentes estrangeiros, foram convidadas ao funeral de Margaret Thatcher, que acontecerá no dia 17 em Londres, informou nesta quinta-feira o governo britânico.

Os convites foram impressos hoje e serão enviadas amanhã, segundo Downing Street, residência oficial do primeiro-ministro, o conservador David Cameron.

Ao funeral, com honras militares, irão a família e os amigos da ex-primeira-ministra britânica, os que trabalharam com ela durante sua carreira política e representantes oficiais de cerca de 200 estados, territórios e organizações internacionais com os quais o Reino Unido mantém boas relações diplomáticas.

A lista de convidados inclui aos ex-primeiros-ministros britânicos e ex-presidentes dos EUA, assim como a um representante da família do antigo presidente americano Ronald Reagan.

Como representante dos EUA, também é esperada a presença da ex-secretária de Estado Hillary Clinton.

Do plano político britânico será convidado todo o governo atual, com David Cameron à cabeça, assim como aos que foram membros dos executivos da própria Thatcher e o atual líder da oposição, o trabalhista Ed Miliband.

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Espera-se a presença de um representante de Nelson Mandela e do ex-presidente da África do Sul Frederik de Klerk, assim como do presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso.

Fora da esfera política, receberão o convite o piloto britânico e apresentador de televisão Jeremy Clarkson e o compositor Andrew Lloyd Weber.

A lista de convidados foi elaborada pela família, com a ajuda do governo e do Partido Conservador.

No convite é especificado o código de vestimenta para o funeral, ao qual os homens deverão comparecer com traje escuro e as mulheres com vestido de luto e chapéu, e serão permitidas medalhas e as condecorações.

As portas da Catedral de Saint Paul se abrirão às 8h locais (5h de Brasília) e embora o ofício comece às 10h (após um percurso do cortejo fúnebre pelas ruas de Londres), se pedirá aos convidados que estejam sentados uma hora antes.

A morte da chamada "Dama de Ferro" dividiu o país entre os que choram sua partida e os que a comemoraram, como ocorreu na cidade escocesa de Glasgow.

Em declaração à imprensa, David Cameron definiu hoje estas celebrações de "desagradáveis", embora opinou que "uma arrasadora maioria" lamenta a perda de uma "líder extraordinária, que deu muito a este país".