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Fundador do WikiLeaks volta a pedir liberdade

Julian Assange, aproveitou o primeiro aniversário de um relatório de uma comissão da ONU em seu favor para pedir soltura

Julian Assange: Londres e Estocolmo rejeitaram o parecer do grupo da ONU (Getty Images)

Julian Assange: Londres e Estocolmo rejeitaram o parecer do grupo da ONU (Getty Images)

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AFP

Publicado em 6 de fevereiro de 2017 às 15h26.

O fundador do Wikileaks, Julian Assange, aproveitou nesta segunda-feira o primeiro aniversário de um relatório de uma comissão da ONU em seu favor para pedir que Londres e Estocolmo o deixem livre.

"Peço ao Reino Unido e à Suécia que façam a coisa certa e restaurem a minha liberdade", disse Assange em um comunicado, um ano depois que um grupo de trabalho da ONU sobre detenções arbitrárias considerar que seu refúgio na embaixada equatoriana em Londres equivalia a uma detenção arbitrária.

Assange, de 45 anos, entrou em junho de 2012 na embaixada em busca de asilo político depois de esgotar todos os recursos para evitar ser extraditado para a Suécia por suspeita de crimes sexuais.

O australiano acredita que a Suécia pretende entregá-lo aos Estados Unidos, onde teme ser condenado por ter vazado em 2010 através do WikiLeaks cerca de 500.000 documentos confidenciais sobre o Afeganistão e o Iraque e 250.000 comunicações diplomáticas.

Washington mantém desde 2010 a ameaça de processar Assange pelo vazamento, mas nunca anunciou publicamente se havia apresentado acusações contra ele.

Londres e Estocolmo rejeitaram o parecer do grupo da ONU.

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