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Fundador de exército rebelde sírio perde a perna em atentado

Riad al-Asaad teve a perna decepada em uma aparente tentativa de assassinato, disseram fontes da oposição


	Soldado do Exército Livre da Síria em Alepo, na Síria: ferimentos não causaram risco de morte e agora está internado em um hospital na Turquia
 (Abdalghne Karoof/Reuters)

Soldado do Exército Livre da Síria em Alepo, na Síria: ferimentos não causaram risco de morte e agora está internado em um hospital na Turquia (Abdalghne Karoof/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 25 de março de 2013 às 11h20.

Ancara - O coronel Riad al-Asaad, fundador do movimento insurgente Exército Sírio Livre, teve a perna decepada por uma explosão numa região controlada por rebeldes na Síria, em uma aparente tentativa de assassinato, disseram fontes da oposição nesta segunda-feira.

Os ferimentos não causaram risco de morte e agora ele está internado em um hospital na Turquia, informou uma autoridade turca.

Asaad, que criou o Exército Sírio Livre em 2011 para lutar pela derrubada do presidente Bashar al-Assad, foi um dos primeiros oficiais de alto escalão a desertar do Exército da Síria.

Fontes da oposição síria disseram que Asaad tinha sido atingido por um carro-bomba na cidade de Al-Mayadin, ao sul de Deir al-Zor, no leste da Síria. Al-Mayadin é controlada por diversos grupos rebeldes, e nem todos eles estão sob o guarda-chuva do grupo rebelde sírio.

"A tentativa de assassinar o coronel Riad al-Asaad em Deir al-Zor é parte de uma tentativa para assassinar os líderes livres da Síria", disse Moaz al-Khatib, que renunciou ao cargo de chefe da Coalizão Nacional Síria da oposição, no domingo.

O vice do líder rebelde, Malik al-Kurdi, disse ao canal de notícias árabe Al Jazeera que acreditava que o governo sírio era responsável pelo que disse ter sido uma tentativa de assassinato.

A bomba foi colocada debaixo do carro, diretamente abaixo do assento de Asaad, e que ele também sofreu ferimentos em seu rosto, contou Kurdi.

Asaad foi excluído do comando do Exército Sírio Livre, apoiado pelo Ocidente, formado no ano passado. Desde sua deserção, ele viveu a maior parte do tempo com sua família em um acampamento na Turquia, ao longo da fronteira com a Síria.

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