(Getty Images/Reprodução)
AFP
Publicado em 13 de junho de 2021 às 10h40.
A França organiza a partir de terça-feira (15) o encontro anual dos 54 membros signatários do Tratado da Antártica, para consultas sobre a governança do "continente branco", cujo pano de fundo é a proteção da biodiversidade do cobiçado território.
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Pela primeira vez desde 1989, Paris é sede desta "Reunião Consultiva do Tratado da Antártica", a 23ª desde que o texto foi assinado em 1959.
Este tratado congelou as muitas reivindicações territoriais sobre a Antártica e dedicou este continente desabitado a atividades científicas e pacíficas.
Os Estados vão discutir durante dez dias (via teleconferência) sobre o manejo da fauna, da flora e das 52 bases científicas implantadas no continente mais austral do planeta.
"É algo como uma reunião de coproprietários", resumiu Olivier Poivre d'Arvor, embaixador da França para os Polos e Assuntos Marítimos.
Mas, embora não esteja na ordem do dia, também será discutida a questão delicada das áreas marítimas que fazem fronteira com a Antártica, com biodiversidade excepcional e crucial no combate às mudanças climáticas.
Entre os Estados sul-americanos, Chile e Argentina foram signatários do acordo original, datado do final de 1959, que incluía apenas uma dezena de países. Com o tempo, dezenas se juntaram - até 54 - vários latino-americanos, incluindo Uruguai e Brasil.
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