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França resolve pagar para quem vai de bicicleta ao trabalho

Ciclista recebe cerca de R$ 0,77 para cada quilômetro percorrido; ação busca estimular uso da magrela como meio de transporte


	Pedala: 10 mil funcionários de 20 empresas podem participar do programa nessa primeira fase
 (Federação Europeia de Ciclismo)

Pedala: 10 mil funcionários de 20 empresas podem participar do programa nessa primeira fase (Federação Europeia de Ciclismo)

Vanessa Barbosa

Vanessa Barbosa

Publicado em 8 de junho de 2014 às 21h37.

São Paulo - O que faria você aposentar o carro e ir de bicicleta para o trabalho? Considere, claro, que sua cidade já possui ciclovias e faixas especiais, segurança, sinalização, enfim, uma infraestrutura mínima para se pedalar. Quem sabe um incentivo financeiro? É exatamente isso que o governo francês resolveu fazer.

A fim de estimular o uso da magrela como meio de transporte sustentável e saudável, a França lançou, nesta semana, um projeto experimental que paga R$ 0,77 (cerca de € 0,25) para cada quilômetro rodado.

Durante seis meses, 10 mil funcionários de 20 empresas participantes do teste serão recompensados pelo deslocamento para o trabalho sobre duas rodas. Se a adesão for um sucesso, uma segunda fase mais ampla será lançada.

A investida integra os esforços de estímulo do país à magrela previstos no Plano Nacional da Bicicleta, que inclui, por exemplo a expansão dos serviços de aluguel de bikes e permissão para pedalar na contramão em algumas vias.

Antecipando-se a críticas, o ministério dos Transportes da França afirmou que "favorecer quem vai de bicicleta ao trabalho é normal", afinal, o transporte público e os carros já contam com subsídios do governo.

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