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França prende suposto membro do EI, refugiado desde junho de 2017

Iraquiano Ahmed H, que tinha autorização de residência no país, foi preso em março por "assassinatos de caráter terrorista" e "crimes de guerra"

Estado Islâmico: Ahmed H é acusado de ter participado de um massacre em junho de 2014 no campo militar de Speicher, ao norte de Bagdá (Dado Ruvic/Reuters)

Estado Islâmico: Ahmed H é acusado de ter participado de um massacre em junho de 2014 no campo militar de Speicher, ao norte de Bagdá (Dado Ruvic/Reuters)

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AFP

Publicado em 7 de junho de 2018 às 18h46.

Um iraquiano que obteve o estatuto de refugiado político na França em junho de 2017 foi detido e está preso desde março, acusado por juízes antiterroristas de ter participado em massacres em seu país, informaram nesta quinta-feira (7) à AFP fontes coincidentes.

Ahmed H. foi denunciado em 9 de março, em Paris, por "assassinatos de caráter terrorista" e "crimes de guerra", como parte de uma investigação que foi aberta cerca seis meses depois de lhe ter sido concedido seu estatuto e a residência por 10 anos, explicaram essas fontes.

Ao ser detido ele perdeu essa proteção de refugiado político.

O acusado começou a ser vigiado pelos serviços de inteligência franceses pouco depois de obter o refúgio, e detido em 6 de março em Lisieux (oeste), informou a fonte próxima ao dossiê.

O homem, de 33 anos, está acusado de ter participado em junho de 2014 em um massacre no campo militar de Speicher, em Tikrit, ao norte de Bagdá.

Centenas de recrutas do exército regular iraquiano foram sequestrados, essencialmente chiitas, durante esse período. Entre 2014 e 2015, cerca de 1.700 pessoas morreram em Tikrit, ocupada pelos extremistas do EI.

O homem preso, à espera do julgamento, é procurado também pelas autoridades iraquianas, que suspeitam que ele também tenha participado do governo da região de Samarra, nas mãos do EI.

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