"Paris é Charlie": homenagens ao "Charlie Hedbo" vem sendo feitas na França e em vários países (Youssef Boudlal/Reuters)
Da Redação
Publicado em 10 de janeiro de 2015 às 08h52.
Paris - O ministro do Interior da França, Bernard Cazeneuve, pediu por "extrema vigilância" três dias após os ataques de terroristas ligados à Al-Qaeda que surpreenderam o país e deixaram vinte pessoas mortas. O comentário foi feito logo após uma reunião de emergência com o presidente François Hollande para discutir questões de segurança nacional.
Cazeneuve afirma que o governo está alocando centenas de tropas a mais para o reforço da segurança, além dos milhares de policiais e agentes que já estavam atuando na caçada aos terroristas. O ministro disse ainda que todos "estão expostos a riscos" e que a França mantém o nível máximo do sistema de alerta de terrorismo na região de Paris.
A reunião de emergência foi convocada por Hollande para discutir a estratégia para impedir novos ataques terroristas. Três dos responsáveis pelos atentados na sede do jornal Charlie Hebdo, em um supermercado kosher e em uma gráfica já foram mortos em cercos policiais, mas uma cúmplice, Hayat Boumeddiene, permanece à solta e é considerada armada e perigosa pelo governo. Fonte: Associated Press.