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França identifica os 129 mortos nos atentados de Paris

Em seu último balanço, divulgado ontem, o Ministério da Saúde afirmou que dos 352 feridos nos ataques, 221 seguem hospitalizados, 57 deles em estado grave


	Memorial para as vítimas: a Procuradoria deve finalizar as autópsias antes do fim da semana
 (Christian Hartmann / Reuters)

Memorial para as vítimas: a Procuradoria deve finalizar as autópsias antes do fim da semana (Christian Hartmann / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2015 às 09h42.

Paris - As autoridades da França anunciaram nesta quarta-feira que identificaram as 129 pessoas mortas nos atentados registrados em Paris na última sexta-feira, além de já terem entregado os restos mortais de cerca de 100 vítimas aos familiares.

Em seu último balanço, divulgado ontem, o Ministério da Saúde afirmou que dos 352 feridos nos ataques, 221 seguem hospitalizados, 57 deles em estado grave. Os demais já receberam alta.

O governo francês indicou ontem, no resumo publicado após o Conselho de Ministros, que a Procuradoria deve finalizar as autópsias antes do fim da semana.

As autoridades também afirmaram que nas noites de domingo e da última segunda-feira, dentro das ações proporcionadas pelo estado de emergência decretado após os atentados, foram realizadas 296 batidas, nas quais foram encontradas 40 armas.

Além disso, 33 pessoas foram detidas, e o Ministério do Interior determinou que outras 114 pessoas sejam mantidas em prisão domiciliar.

Por outro lado, o governo francês indicou que, na noite dos atentados, foram mobilizados 4.130 agentes, 2.500 deles policiais e 590 militares, além de servidores de saúde.

Desde então, foram colocadas nas ruas do país 58 mil policiais e 50 mil gendarmes (polícia militarizada), tanto em trabalhos de investigação como de aumento da segurança e proteção das fronteiras.

O dispositivo militar que vigia as principais cidades do país também aumentou, passando de 7 mil para 10 mil homens.

O Conselho de Ministros reiterou que os atentados são "atos de guerra abomináveis" que exigem "uma resposta implacável à altura do ataque que sofreu o país".

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