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França envia soldados para proteger embaixada na África

O presidente François Hollande enviou soldados para garantir a segurança da embaixada do país na capital da República Central Africana


	François Hollande enviou soldados ao país depois que manifestantes atiraram pedras contra a embaixada e alguns conseguiram entrar no complexo
 (Louafi Larbi/Reuters)

François Hollande enviou soldados ao país depois que manifestantes atiraram pedras contra a embaixada e alguns conseguiram entrar no complexo (Louafi Larbi/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de dezembro de 2012 às 16h57.

PARIS - A França colocou soldados estacionados na República Central Africana para garantir a segurança de sua embaixada na capital Bangui, depois que manifestantes atiraram pedras contra o prédio e alguns conseguiram entrar no complexo, informou o Ministério da Defesa na quarta-feira.

O presidente François Hollande ordenou que o ministério tomasse todas as medidas para garantir a segurança da embaixada e dos cidadãos franceses no país, disse seu gabinete em um comunicado separado.

"Essas medidas foram rapidamente implementadas e serão estendidas pelo tempo necessário", acrescentou o gabinete de Hollande.

A França tem 250 soldados no país, baseados no aeroporto de Bangui, para uma missão de paz existente, disse o Ministério da Defesa.

Centenas de pessoas protestaram em frente à embaixada na quarta-feira contra um avanço rebelde pelo norte do país, e um ministro do governo pediu que soldados franceses fossem estacionados ali para intervir e parar os rebeldes.

Uma testemunha da Reuters no local disse que os manifestantes acusaram a França de apoiar os rebeldes, enquanto outros exigiam que as forças francesas no país ajudassem o Exército a combater o avanço rebelde.

O Ministério da Defesa francês disse que seus soldados foram capazes de defender a embaixada e restaurar a ordem depois que chegaram para reforçar os policiais franceses que já protegiam a embaixada.

Oficiais militares franceses agem como consultores do Exército do país africano, e no passado Paris ajudou a sustentar ou derrubar governos. No entanto, a França, que tinha um pacto de defesa formal com o país desde 1960, está cada vez mais relutante em intervir diretamente nos conflitos em suas ex-colônias.

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